Depois de 32 dias preso em Assunção, no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho deixará a cadeia junto com o irmão Assis. Os dois ficarão em um hotel, também na capital paraguaia, enquanto o caso não é resolvido. O ex-melhor do mundo foi preso no dia 6 de março acusado de entrar no país com documentos falsos.
A Justiça já havia negado três pedidos de liberdade da defesa dos brasileiros. Nesta terça-feira (7), porém, o juiz Gustavo Amarilla autorizou a troca da prisão na penitenciária pela prisão domiciliar mediante o pagamento de fiança, no valor de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões).
- O valor da fiança foi importante. Antes haviam apresentado como garantia uma casa que não estava nem no nomes dos dois, agora a defesa abriu uma conta corrente no nome deles e fez o depósito dos valores - disse o promotor Osmar Legal.
VEJA A NOTA DIVULGADA PELO MP DO PARAGUAI
"A defesa ofereceu 800 mil dólares por cada um, 1,6 milhão no total, já depositados no Banco Nacional de Desenvolvimento. Bem como outra documentação. Eles ofereceram um hotel como domicílio, com o aval dos gerentes e a custódia permanente. O Ministério Público também solicitou outras fianças como custódia permanente da polícia e foi absolvido. Portanto, o juiz concede prisão domiciliar no referido local, o vínculo é aceito, eles terão custódia permanente e proibições de deixar o país. Falta uma etapa anterior, que é a aceitação formal das pessoas afetadas, a aceitação das referidas condições ou não. Mesmo que seus advogados estejam presentes na audiência, as medidas devem ser aceitas pelos próprios réus."