A Juventus vai enfrentar um novo processo judicial, por conta de supostas irregularidades envolvendo manobras salariais com atletas e pagamentos indevidos a agentes, conforme anunciado pela Federação Italiana de Futebol (FIGC) nesta sexta-feira.
Não será a primeira vez em que a Juventus terá de enfrentar a corte, visto que, ainda nesta temporada, chegou a ser punida com a perda de 15 pontos após a Procuradoria ter alegado fraude fiscal. A decisão, no entanto, já foi revertida e a Velha Senhora atualmente ocupa a vice-liderança do Campeonato Italiano, com 69 pontos.
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- A Procuradoria-Geral da República remeteu a Juventus para o Tribunal Nacional Federal - Secção Disciplinar -, por responsabilidade direta e objetiva pelos atos e condutas dos seus dirigentes, entre eles Andrea Agnelli (na época, presidente), Pavel Nedved (vice-presidente), Fabio Paratici (diretor desportivo), e Federico Cherubini (chefe de equipas de futebol e áreas técnicas), que são acusados de violar o artigo 4.º do Código Desportivo por vários atos e condutas relacionados com quatro diferentes aspetos sob investigação: as manobras salariais para as temporadas 2019/20 e 2020/21, acordos com agentes e geminação com outros clubes - declarou a FIGC, em comunicado oficial.
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A Federação também citou outros clubes que, supostamente, estariam envolvidos em relações indevidas com a Juventus e estão sendo investigados: Atalanta, Bologna, Cagliari, Sassuolo e Udinese. Na última quinta-feira, a Juve foi derrotada de virada por 2 a 1 no Ramón Sánchez Pizjuán e amargou a eliminação na semifinal da Liga Europa.