Jürgen Klopp não fugiu dos questionamentos dos repórteres que estiveram na entrevista coletiva na véspera da final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e Liverpool, às 15h45 (de Brasília) deste sábado, em Kiev. O comandante dos Reds exaltou o seu elenco e rechaçou o favoritismo do rival por ter vencido três das últimas quatro edições da competição.
- Um segundo antes do jogo, o Real Madrid estará mais confiante que a gente. Isso é normal. Mas o jogo não termina nesse segundo, ele só começa. Eles são muito fortes. Mas nunca jogaram com a gente, e somos o Liverpool. Estamos aqui porque somos o Liverpool. Tivemos excelentes resultados e temos que dificultar o máximo possível para eles - declarou o técnico alemão.
O duelo marcará o encontro entre Cristiano Ronaldo e Salah, dois dos postulantes ao prêmio Bola de Ouro. Klopp, por sua vez, não quis entrar no assunto.
- Isso não é importante no momento. Messi e Cristiano Ronaldo merecem tudo que ganharam no passado porque estão constantemente nesse nível. Todos esperam pelo próximo. Veremos mais de Salah na próxima temporada. Se isso durar mais temporadas, veremos se pode chegar ao prêmio. Esses dois jogadores são especiais, os mais constantes em anos. Mas Salah está tendo um grande começo.
Klopp respondeu mais sobre Salah, principal jogador do Liverpool e autor de 44 gols na temporada. O treinador não quis entrar em detalhes sobre a preparação do egípcio para a partida apesar de estar no período do Ramadã, mês sagrado em que os muçulmanos ficam em jejum do nascer ao pôr do sol.
- A religião é privada, é como eu entendo. Desta forma, não tenho nada a falar sobre isso. Mas ele estará cheio de energia, vocês podem ver isso no treino. Ele está bem, tudo certo.
É a segunda final de Liga dos Campeões de Klopp. Em 2013, perdeu com o Borussia Dortmund para o Bayern de Munique, após gol no fim do holandês Robben. Agora no Liverpool, o treinador espera ter uma sorte melhor.
- Uma final é algo grande e como técnico você precisa preparar muitas coisas. Algumas coisas nos treinos, mas principalmente em relação a convencimento, ficando tranquilo. Chegar a uma decisão de Champions como técnico é difícil, talvez você só chegue uma vez na vida. Então lembro bem de 2013. Jogamos uma boa partida contra uma equipe muito forte. Agora voltei. Demorou um tempo. Esses garotos me deram uma segunda oportunidade. Lutaram muito.