Dez gols nos últimos dez jogos, incluindo um ontem, na vitória por 2 a 0 contra a Sampdoria. E assim a Juventus assegurou, tendo Cristiano Ronaldo como seu grande jogador, o título italiano pela nona vez consecutiva. O português segue enorme aos 35 anos. Não dá sinais de decadência e a sua fome por vitórias continua intacta. Mas, como a incrível sequência de conquistas indica, a Juve não precisava de um dos dois melhores jogadores de todos os tempos para ser campeã italiana.
Foi para levar o time ao título da Liga dos Campeões que Cristiano chegou há dois anos. A Velha Senhora, tradicional e temida, não levanta a taça orelhuda do principal torneio de clubes do mundo desde 1996, quando venceu o Ajax. Chegou perto em 2017, mas acabou derrotada pelo Real Madrid, que tinha como grande líder ele: Cristiano Ronaldo. Embora siga sendo um jogador da primeira prateleira do futebol mundial, um monstro efetivo como poucos, o atacante só será lembrado por uma passagem bem-sucedida em Turim caso consiga vencer a Champions. Qualquer coisa fora disso terá sido "bom", no máximo.
Derrotada no jogo de ida das oitavas de final por 1 a 0 pelo Lyon, a equipe italiana terá de reverter o resultado em campo neutro e sem torcida. Mas Cristiano, mais do que ninguém, sabe que precisa do título. E quando o português quer algo, é quase impossível impedi-lo de conseguir.
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