A Liga Nacional de Futebol Feminino (NWSL) dos Estados Unidos aplicou graves punições após uma longa investigação em que descobriu casos de assédios e más condutas dentro dos clubes. Quatro treinadores foram banidos de forma definitiva, enquanto dois clubes serão vendidos a novos acionistas.
Paul Riley, Christy Holly, Rory Dames e Richie Burke estão excluídos de forma permanente da NWSL. Por outro lado, Craig Harrington e Alyse LaHue cumprirão uma suspensão de dois anos e precisarão atender uma série de requisitos pré-estabelecidos caso se candidatem a emprego na Liga Nacional futuramente.
O Chicago Red Stars, de Arnim Whisler, e o Portland Thorns, de Merritt Paulson, precisarão ser vendidos por seus donos, além de receberem uma multa acima de um milhão de dólares (R$ 5 milhões). O Racing Louisville e o North Carolina Courage também foram mudados e precisarão contratar uma nova equipe esportiva que seja diferente da equipe masculina.
- A liga continuará priorizando a implementação e aprimoramento das políticas, programas e sistemas que colocam a saúde e a segurança de nossas jogadoras em primeiro lugar. Essas ações são fundamentais para o futuro da nossa liga, especialmente porque construímos uma liga que fortalece a capacidade de nossas jogadoras de ter sucesso e prosperar dentro e fora do campo. Como parte de nosso compromisso com a responsabilidade e a dissuasão, a liga determinou que outras ações corretivas em relação a certas organizações e indivíduos identificados no Relatório de Investigação Conjunta são apropriadas e necessárias - declarou Jessica Berman, comissária da NWSL.
Na última temporada, o OL Reign conquistou o título da NWSL ao conquistar 11 vitórias em 22 partidas e encerrar a competição com 40 pontos. A nova edição da Liga Nacional de Futebol Feminino deve iniciar somente nos próximos meses, enquanto o draft de novas atletas está marcado para quinta-feira.