Há duas rodadas do fim das Eliminatórias Sul-americanas, o atacante boliviano Marcelo Moreno está próximo de se consagrar o artilheiro da disputa pela primeira vez na carreira. Ao balançar as redes contra o Chile, na última terça-feira (01), o camisa 9 se isolou na artilharia da competição e chegou à marca de dez gols, três a mais que o argentino Lautaro Martínez, segundo colocado.
- O jogo contra o Chile tiveram duas notícias: uma ruim e uma boa. A derrota que distanciou demais o meu sonho em jogar uma Copa do Mundo foi a ruim. A boa é que estou muito próximo de ser o artilheiro dessas Eliminatórias tão disputadas, à frente de nomes como Neymar, Messi, Lautaro e Suárez.
Na disputa das Eliminatórias, o jogador assumiu a liderança de artilheiros da competição desde a sexta rodada. Moreno marcou uma vez diante de Argentina, Equador e Paraguai. Venezuela e Chile sofreram dois gols cada do camisa 9. Já o Uruguai, viu o atacante marcar três vezes em sua meta. Oitava colocada no campeonato, a Bolívia fez 23 gols. Diante dos números, o camisa 9 anotou 43% dos tentos marcados pela Seleção comandada por César Farias.
Atualmente, o boliviano é o terceiro maior artilheiro da história das Eliminatórias Sul-americanas, com 23 gols. O goleador superou ídolos do futebol como o argentino, Hernán Crespo, e os chilenos Marcelo Salas e Iván Zamorano. Marcelo se encontra atrás somente do uruguaio, Suárez, e do argentino, Messi, com 28 e 27, respectivamente.
- Todo mundo quer escrever o seu nome por onde passa, ainda mais na seleção do seu país. Sou muito grato por essa oportunidade que tenho há 14 anos. Quando fui convocado pela primeira vez, senti o mesmo que sinto em todas as convocações até hoje: o orgulho de representar o meu povo. Enquanto jogador, farei o meu papel da melhor maneira possível para levantar o meu país e claro, vou trabalhar para conseguir quebrar essa marca do Suárez e do Messi - disse.
Os próximos desafios da Bolívia são contra a Colômbia e o Brasil, no final de março. Com esses jogos, serão definidas as seleções sul-americanas que irão participar da Copa do Mundo do Qatar, no final deste ano. A situação da seleção é delicada, mas ainda há chances de classificação. Para isso, será preciso vencer os próximos duelos e contar com o tropeço dos adversários.