Não é uma erupção no Vesúvio, vulcão a nove quilômetros da cidade de Nápoles. O terremoto é efeito da crise entre a diretoria do Napoli e os jogadores da equipe. É neste clima que os "Gli Azzurri" recebem o Genoa neste sábado, às 16h45 (de Brasília), no Estádio San Paolo.
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Após o empate em 1 a 1 com o RB Salzburg, na última quarta-feira, em casa, os jogadores resolveram encerrar a concentração de uma semana, até domingo, estipulada pelos mandatários desde a derrota para a Roma no último fim de semana - tensão que gerou bate-boca nos vestiários. Apenas Carlo Ancelotti e a comissão técnica retornaram ao CT napolitano.
Em nota, a diretoria do clube anunciou que tomaria medidas punitivas, e interrompeu a comunicação com a imprensa. Ancelotti, por exemplo, não deu entrevista coletiva após a partida da última terça-feira, como é de praxe em rodadas da Champions League.
O Napoli ocupa a sétima posição da Série A, longe de suas aspirações iniciais. Do outro lado, estará o Genoa do treinador Thiago Motta, que recém-assumiu a equipe em má fase e foi comandado por Carlo Ancelotti durante a carreira de jogador. O time da Ligúria vem de derrota por 3 a 1 para a Udinese, em casa, e ocupa a 17ª colocação na tabela.
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES:
NAPOLI
Meret; Lorenzo, Manolas, Koulibaly e Mário Rui; Callejón, Ruiz e Zielinski; Insigne, Mertens e Milik.
GENOA
Radu; Ghiglione, Romero, Zapata e Ankersen; Schöne e Radovanovic; Agudelo, Gumus e Pandev; Pinamonti.