Da mobilização ao ‘Ah, é Abdulla’: a tarde do Qatar no Maraca
Em sua estreia na Copa América, seleção convidada distribui bandeirinhas e cachecóis e se destaca por confraternização. Na arquibancada, Qatar 'ganha' torcida maior
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Uma das seleções convidadas da Copa América, o Qatar não demorou a chamar atenção dos torcedores que compareceram ao Maracanã neste domingo de forma inusitada. Em frente à rampa da Uerj, funcionários com identificação da Associação Qatári de Futebol (QFA) distribuíam bandeirinhas e cachecóis referentes ao país.
Assim que chegavam para a partida, torcedores de várias nacionalidades paravam e se confraternizavam usando o símbolo do Qatar.
A "cartada" rendeu até uma situação bem curiosa: alguns torcedores do Paraguai passavam pela bilheteria do estádio com bandeiras da seleção adversária deste domingo.
Nas arquibancadas, a adesão dos brasileiros foi também intensa. Além da adaptação de cânticos de torcidas brasileiras para apoiar o Qatar, a cada chance desperdiçada houve gritos de "uhhh!".
Também foram disparadas provocações a Gatito Fernández. Assim que Derlis González marcou o segundo gol paraguaio, alguns torcedores chegaram a ensaiar um "eu acredito" para os "guerreiros do deserto".
Logo depois, o gol de Abdulla Al-Moez Ali trouxe outro momento de comemoração efusiva no Maracanã. O camisa 19 foi consagrado com gritos de "Ah, é Abdulla!".
Na reta final, a equipe comandada por Luiz Carlos Félix chegou ao ápice de sua consagração: assim que Khoukhi estufou a rede e decretou o empate, o estádio veio abaixo, praticamente em uníssono.
A reação qatári rendeu ainda reverências. A "torcida" entoou gritos de olé, gritou "vai para cima deles, Qatar" e, ao fim, celebrou o empate em 2 a 2, em tarde que ficará na memória dos jogadores da equipe asiática.
*Atualizado às 17h54
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