Mundo Deportivo: ‘Barça empata e o Real está com o título nas mãos’

Colunista (e diretor) do diário catalão analisa que o barça fez um jogo consistente, mas acabou castigado com dois pênaltis e que o 2 a 2 com o Atlético  o afasta muito do caneco

imagem cameraBarcelona soma três empates nos últimos quatro jogos e pode ver o Real disparar na ponta (Foto: LLUIS GENE / AFP)
Avatar
Lance!
Josep Maria Artells (Mundo Deportivo/ESP)*
Dia 30/06/2020
19:47
Atualizado em 30/06/2020
20:00
Compartilhar

"O Real Madrid está com o título na mão. O bicampeonato do Barça é quase um sonho, depois deste clássico contra uma pedreira que é o Atlético. Duas penalidades máximas penalizaram o bom trabalho do Barça em uma partida em que o time estava proibido de perder. Agora, após três empates nos últimos quatro jogos, é difícil o Barça ser campeão.


O Barcelona venceu a batalha no meio-campo com a presença de Riqui Puig nas entrelinhas. Quique Setién recompensou o garoto por seu bom trabalho em Vigo, deixando Arthur de fora em uma partida decisiva, assim como Griezmann ( o francês ficou na arquibancada pensando em sua situação).
Mas o Barça encarou uma equipe estressante pela frente. Simeone era ambicioso, levando a sua equipe a pressionar. Felizmente, o Barcelona estava concentrado. Messi fez o primeiro gol, olímpico. Ele cobrou e a bola encostou em Diego Costa e enganou Oblak. Não contou para o gol 700 que o argentino procurava por três jogos (foi dado como tento contra). Como este Atlético está em excelente forma, veio o empate quando Saúl acertou a penalidade na segunda repetição (depois que Ter Stegen se movimentou e parou o chute de Diego Costa).

Messi seguia determinado e recebeu a recompensa após o intervalo: um excelente lançamento para Semedo terminou com o pênalti de Felipe. Leo enganou Oblak ao cobrar com cavadinha, estilo Panenka. Gol histórico, 700.

Porém, o Barça não teve sorte. Pela segunda vez, o Atlético empatou com um pênalti, desta vez acidentalmente cometido por Semedo em Carrasco. Saul de novo, 2 a 2.

O time catalão perdeu o controle, jogou desesperadamente, e o treinador Setien demorou a fazer as mudanças ofensivas.

Não há equipe como o Atlético para frustrar um bom trabalho. Ansu Fati nem Giezmann tiveram minutos suficientes para consertá-lo.

NR: Josep Maria Artells é diretor adjunto do 'Mundo Deportivo' (ESP) diário catalão parceiro do LANCE! no Pool de jornais esportivos

Siga o Lance! no Google News