Diante das incertezas e dúvidas que cercam o mundo do futebol, é inegável que os clubes, com a incerteza se esta temporada terá a volta dos jogos, já começam a focar na próxima, e os reforços que poderão chegar. No Barcelona, é cada vez mais forte o interesse do clube no bósnio Pjanic, que atua precisamente num clube que está muito inetessado no brasileiro Arthur: a Juventus.
Apesar de todos no clube catalão estarem convencidos de que o brasileiro evoluirá ainda mais em seu jogo de alto nível nas próximas temporadas e que ele tem muitas possibilidades de sucesso em Barcelona, imagino eu que a troca é a única operação que os cofres de Blaugrana podem encarar neste momento.
O que está claro é que Pjanic é uma aposta de baixo risco, já que ele é um jogador maduro, contrastado em vários cenários de dificuldade e com o DNA intrínseco do Barça. Assim, além da possível troca de resolver, ao mesmo tempo, a questão esportiva e econômica. Afinal, o treinador Setién teria a chegada de um perfil de especialista que se conectaria facilmente ao atual culé.
O único problema que vejo na incorporação de Pjanic é a idade, mas há pouco a discutir sobre a evolução que ele teve como jogador. O meio-campista sempre foi muito regular, de ótima qualidade. Já era ótimo no Meta e no Lyon. Mais tarde, chegou ao futebol italiano (um risco para um jogador fino e técnico como ele), e se adaptou a um jogo mais físico e intenso, sendo peça fundamental na Roma de Luis Enrique.
Finalmente, a Juve o contratou. Foi precisamente no Vecchia Signora onde ele se adaptou de forma inteligente ao estilo do time.
Em resumo, do meu ponto de vista, a chegada do bósnio é mais do que abençoada e não tenho dúvidas de que o Barça pode se beneficiar de seu direito extraordinário, sua sobriedade nos gols de falta e seus passes inteligentes e milímetros. Só será necessário saber quem está agindo como moeda para catapultar qual seria a primeira assinatura do novo Barça pós-Covid.