Nenhum gol, carros e casas: Lavezzi enriquece, mas decepciona na China

Argentino completa um ano no Hebei Fortune, sem balançar as redes em jogos oficiais

imagem cameraLavezzi tem contrato com o Hebei Fortune até o fim de 2017 (Foto: Reprodução / Twitter)
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Lance!
Qinhuangdao (CHN)
Dia 15/02/2017
15:51
Atualizado em 15/02/2017
17:26
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Fevereiro de 2016. Ezequiel Lavezzi desembarca em Qinhuangdao para se aventurar no Hebei Fortune, clube que disputa a Superliga chinesa e que o chamou de "novo Maradona" na apresentação. Na ocasião, o argentino saiu do Paris Saint-Germain por uma quantia na casa dos 5,5 milhões de euros (R$ 25 milhões).

Hoje, quase um ano após a chegada de Lavezzi, a frustração. De ambas as partes. Até o momento, o atacante não tem um gol sequer em partidas oficiais - em amistoso, contudo, chegou a marcar na última terça-feira, diante do Rubin Kazan, da Rússia. 

Três assistências foram o que o jogador de 31 anos conseguiu de mais relevante no Fortune, onde atuou em apenas três jogos. O número baixo de participações se dá, principalmente, pela fratura no cotovelo esquerdo durante a Copa América Centenário, em junho de 2016.

Enquanto não rende o esperado no time comandado por Manuel Pellegrini, Lavezzi vai engordando a sua conta bancária. De acordo com informações do site "Football Leaks", ele recebe um salário de 493 mil libras por semana. Em suma, ao fim de um ano, isso representa 25,6 milhões de libras (R$ 97,7 milhões) acumulados. 

Lavezzi não joga uma partida oficial desde maio de 2016, quando entrou em campo para encarar o Yanbian (Foto: STR / AFP)

No país asiático, Lavezzi possui duas casas mobiliadas, dois carros, um cozinheiro e um motorista particular. Para agradar à equipe, que conta com os brasileiros Aloísio e Hernanes, o hermano precisará focar na volta de seu melhor futebol - praticado nos tempos de San Lorenzo, Napoli e PSG.

- Sua chegada vai tornar a equipe mais ofensiva e afiada. Esperamos ansiosamente pelos seus gols, ele é imparável - postou o Hebei Fortune na chegada de Pocho, há um ano.

Por enquanto, às vésperas do início da temporada 2017, a inércia do astro da seleção argentina, que tem contrato até o fim do ano, permanece. 

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