O atacante Neymar e outras cinco pessoas serão julgadas a partir do próximo dia 17 de outubro por suposta corrupção em seu contrato com o Barcelona, segundo informa o "El País". A promotoria pede dois anos de prisão para o jogador da Seleção Brasileira, que pode ficar fora da Copa do Mundo do Qatar.
Além do camisa 10 do Paris Saint-Germain, os pais do atleta, dois ex-presidentes do Barcelona (Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu), e um dirigente do Santos estarão no banco dos réus. O Ministério Público espanhol também exige um pagamento de 8,4 milhões de euros (R$ 45,5 milhões) do Barcelona, que está listado como Pessoa Jurídica no caso.
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O julgamento acontece por uma denúncia apresentada pela DIS, empresa brasileira especializada em mercado de transferências, que se sentiu lesada com a chegada de Neymar ao clube catalão. A organização detinha 40% dos direitos do jogador, na época no Santos, e pede uma indenização superior a 150 milhões de euros (R$ 813 milhões).
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A DIS e o Ministério Público consideram que, em 2011, o astro da Seleção Brasileira e seu pai assinaram dois contratos com o Barcelona, ignorando que os direitos do atleta pertenciam ao Santos e à empresa. Um desses acordos, no valor de 40 milhões de euros (R$ 216,8 milhões), serviu para amarrar a assinatura do atacante com os espanhóis.
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O Ministério Público da Espanha pede a prisão de Neymar por dois anos com o pagamento de 10 milhões de euros (R$ 54,2 milhões). Por outro lado, a DIS pede a prisão do jogador por cinco anos e que ele seja inabilitado de jogar futebol neste período.