Em maio de 2015, o São Paulo anunciou a contratação de Osório, que chegava após ter classificado o Atlético Nacional, da Colômbia, à final da Copa Sul-Americana do ano anterior. O trabalho no Morumbi, porém, não rendeu o esperado e, em outubro, o treinador trocou o Tricolor paulista pela seleção mexicana. Apesar do currículo, o comandante chegou envolto a uma certa desconfiança, porém, até o momento, todas as dúvidas que se tinha estão sendo dissipadas.
Em sete partidas à frente do México, 100% de aproveitamento, com 14 gols marcados e nenhum sofrido. O triunfo mais recente foi por 1 a 0, sobre o Chile (atual campeão da Copa América), em amistoso preparatório para a 'Centenário'. Esse é um dos fatores dos mexicanos que justifica a empolgação quanto à possibilidade de conquistar do título inédito.
- Nossa equipe foi mais eficaz no segundo tempo, nivelou o jogo e conseguimos vencer um grande adversário. Acho que o balanço foi positivo - disse o treinador sobre a vitória em cima da 'Roja'.
Sob o comando de Osório, o México derrotou El Salvador (3 a 0), Honduras (2 a 0), Senegal (2 a 0), Canadá (3 a 0 e 2 a 0), Paraguai (1 a 0) e Chile (1 a 0).
Um outro quesito que anima ainda mais os torcedores é Chicharito Hernández. O camisa 7 do Bayer Leverkusen (ALE) passa por boa fase, sendo um dos destaques do Campeonato Alemão e chegando a despertar o interesse de grandes clubes europeus, como Barcelona (ESP) e Liverpool (ING), na última janela de transferência.
Na temporada 2015/2016, Chicharito marcou 15 gols, sendo o quarto artilheiro da competição - ao lado de Anthony Modeste, do Colônia, e Claudio Pizarro, do Werder Bremen.
Assim como Osório, Chicharito desembarcou na Alemanha sob desconfiança, após não render o esperado no Manchester United (ING) e Real Madrid (ESP).
Com 44 gols pela seleção mexicana, Chicharito está perto de bater marca de Borgetti, lendário atacante do país
- O que eu estava sentindo falta, nos últimos dois ou três anos, era essa titularidade constante que eu tenho agora. No United, eu jogava algumas vezes e logo voltava para o banco de reservas. Agora, estou jogando a maioria das partidas e é exatamente isso que eu preciso - afirmou, em entrevista ao 'Orlando Sentinel', em janeiro deste ano.
Chicharito, por sinal, tem um combustível a mais para a Copa América Centenário. Com 44 gols com a camisa mexicana, o último na vitória sobre o Chile, ele está apenas dois gols atrás de Jared Borgetti, lendário artilheiro mexicano.
Com esses elementos, o México chega à Copa América Centenário sonhando em surpreender os adversários e conseguir levantar o troféu. O atual campeão da Copa Ouro da Concacaf está no Grupo C, com Jamaica, Uruguai e Venezuela.