Ficou para terça-feira a definição do futuro do atacante Jonathan Calleri, de 22 anos. O jogador, que é disputado por São Paulo e Atlético-MG, passou a tarde reunido com representantes do Boca Juniors (ARG) e do Deportivo Maldonado (URU) para discutir onde atuará emprestado por seis meses antes de ir à Internazionale (ITA), mas não anunciou a decisão.
Seu pai e também empresário, Guillermo Calleri, confia que a espera pela escolha do filho não deve durar muito. Em rápido contato com a reportagem, Guillermo assegurou que nenhum clube está em vantagem nas negociações e que tudo será definido, no máximo, até esta terça-feira.
- Seguramente (a decisão será divulgada nesta terça). E todos os clubes estão na mesma condição até aqui - respondeu, brevemente, por mensagens.
Calleri deseja passar seis meses atuando por empréstimo no Brasil porque não tem o passaporte comunitário europeu para já se juntar ao elenco da Inter de Milão. Os italianos estão envolvidos em complexa operação que tirou o atacante do Boca na semana passada por mais de R$ 40 milhões e a participação dos investidores do Stellar Group.
O grupo entrou nas tratativas por trás do Deportivo Maldonado, equipe uruguaia usada pelo empresário Juan Figer para registrar jogadores, e depois irá repassar Calleri à Inter. A decisão de emprestá-lo no primeiro semestre de 2016 foi um consenso entre todas as partes envolvidas, mas o Boca tenta melar a ida a concorrentes pelo título na Copa Libertadores da América.
Na última semana, Guillermo Calleri falou ao LANCE! sobre o orgulho de ver o filho requisitado pelo técnico Edgardo Bauza para jogar no São Paulo. Outro trunfo tricolor é a bola relação com Juan Figer, que viabilizou a volta de Diego Lugano ao clube. Já o Atlético-MG segue no páreo com força por ter sido o primeiro clube a procurar Calleri, antes mesmo da venda ao Maldonado.