O juiz paraguaio Humberto Hutazu aceitou nesta terça-feira a extradição do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz para os Estados Unidos. O dirigente de 87 anos está em prisão domiciliar desde maio, quando sete dirigentes da Fifa foram detidos em razão do maior escândalo de corrupção da entidade, numa operação envolvendo o FBI e a justiça suíça.
Acusado de crime organizado, lavagem de dinheiro e suborno, Leoz pode pegar até 20 anos de prisão, de acordo com o jornal "AS", da Espanha.
O paraguaio está na mesma situação do que os dois últimos dirigentes da Conmebol, Eugenio Figueredo e Juan Ángel Napout. Os três aceitaram propinas para negociar os direitos de televisão dos torneios organizados pela entidade.
Figueredo e Napout estão presos na Suíça e também aguardam a extradição para os Estados Unidos.
Nicolás Leoz ficou na presidência de 1986 a 2013. Ele renunciou, alegando problemas físicos.