Pelas Eliminatórias, Albânia x Inglaterra pode ser suspenso por falta de segurança

A partida seria disputa na Albânia, no entanto, a federação de futebol do país foi informada pela polícia da capital que não haveria como garantir a proteção das duas seleções antes, durante e depois do jogo.

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O duelo entre Albânia e Inglaterra está marcado para o próximo domingo, pela segunda rodada das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2022. Porém, a partida que será na cidade de Tirana, capital da Albânia, pode ser suspensa por conta de falta de segurança para as equipes. 

> Veja a tabela das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2022. 

O fato pode ocorrer porque a federação de futebol da Albânia (AFA) recebeu neste mês uma carta da Polícia de Tirana, relatando que não ter como garantir a a segurança das duas delegações no próximo fim de semana. Assim, após a carta ser divulgada, a AFA se manifestou preocupada com as consequências negativas que o cancelamento pode trazer para o país. 

- A Federação de Futebol da Albânia recebeu uma carta da Polícia de Tirana que afirmou não ter a estrutura necessária para garantir as medidas de segurança antes, durante e depois do jogo entre Albânia e Inglaterra. Como não houve reação das autoridades sobre a liberação do perímetro do Estádio Nacional "Air Albania", requisitamos respostas urgentes - declarou a federação albanesa.

Segundo o jornal inglês 'Daily Mirror', a federação de futebol da Inglaterra (FA) alegou que, embora tenha contato com a instituição albanesa, não foi informada sobre problemas de segurança. A previsão de chegada da Inglaterra no país é no próximo sábado, um dia antes da partida. 

O jogo será realizado o estádio com portões fechados, entretanto, a expectativa é que bares e restaurantes próximos fiquem cheios. Isso porque, não há grandes restrições de isolamento no país. Nesta semana, o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, rejeitou um pedido da federação de futebol local para contar com cerca de 6.500 torcedores vacinados contra a Covid-19. Vale ressaltar que no país com cerca de 2,8 milhões de habitantes, apenas 50 mil já tomaram pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19.

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