Suspenso do futebol por oito anos, o presidente da Uefa, Michel Platini, não aceitou a decisão do Comitê de Ética da Fifa e a considerou "uma fraude". Nesta segunda-feira, assim que tomaram conhecimento da punição, os advogados do ex-jogador lançaram um comunicado.
No documento, Platini afirma que pretende recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e afirma que foi prejudicado por "instâncias sem qualquer legitimidade e credibilidade".
No complemento, o francês destaca que seu comportamento sempre foi "irretocável" e agora está disposto a ir até o fim para provar a inocência diante de um plano de "eliminá-lo" do futebol.
- Minha sorte já estava lançada antes da audiência do dia 18 de dezembro e que esse veredito não é mais do que o revestimento patético de uma vontade de me eliminar do mundo do futebol - afirmou o ex-jogador francês.
Assim como Platini, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi afastado do futebol pelo mesmo punido. A punição já era dada como inevitável. Membros do comitê já garantiam que se os dirigentes não fossem punidos pela investigação atual, apareceria outro motivo para que a punição acontecesse.
O suíço recebeu ainda uma multa de 50 mil francos suíços (R$ 199 mil), enquanto Platini terá que pagar 80 mil francos suíços (R$ 319 mil).