Platini segue suspenso, mas TAS exige que Fifa não aumente a pena

Desta forma, francês segue punido até dia 5 de janeiro. Caso a entidade acate as ordens do Tribunal, mandatário da Uefa poderá participar da eleição presidencial, em fevereiro

imagem cameraPlatini deve estar livre da punição no dia 5 de janeiro (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)
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Lance!
Zurique (SUI)
Dia 11/12/2015
09:23
Atualizado em 11/12/2015
16:07
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O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) decidiu manter a suspensão de 90 dias para Michel Platini. No entanto, a corte exigiu que a Fifa não aumente a pena em 45 dias, como prevê o regimento. Assim, o presidente da Uefa estará livre de qualquer punição no dia 5 de janeiro. Caso a decisão seja acatada, o ex-jogador poderá participar da eleição presidencial na entidade máxima do futebol, marcada para o dia 26 de fevereiro.

O TAS ouviu Platini durante a semana e entendeu que a suspensão de 90 dias não acarretou em 'danos irreparáveis' ao cartola e não aceitou o recurso. Contudo, isso poderia ocorrer se a punição ao dirigente fosse aumentada. Se o Comitê de Ética considerasse ampliar a pena em mais 45 dias, ele perderia o pleito na organização.

- No entanto, o painel de TAS considerou que a situação mudaria se a Fifa prorrogasse a suspensão provisória por um período de até 45 dias, com base em 'circunstâncias excepcionais' - disse o Tribunal, em seu comunicado nesta sexta-feira.

O resultado teria agradado a Michel Platini, segundo informou o seu advogado, Thibaud d'Ales.

- Michel Platini recebe com satisfação o fato de o TAS ter deferido parcialmente o pedido quando ele pediu que a FIFA não prolongasse a sua suspensão. Em essência, ele está confiante de que o seu caso é sólido.

Platini foi suspenso em outubro pelo Comitê de Ética. Ele recebeu da Fifa 2 milhões francos suíços (R$ 10 milhões) em 2011, mas alega que se tratava de vencimentos por um 'trabalho feito entre janeiro de 1999 e junho de 2002'.

Antes de recorrer ao TAS, Platini havia entrado com recurso no Comitê de Ética da Fifa, que rejeitou o pedido. Agora, o francês segue alimentando o sonho de comandar a entidade máxima do futebol.

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