O presidente afastado da Uefa, Michel Platini, segue tentando reverter a sua pena de oito anos de afastamento de qualquer atividade ligada ao futebol imposta pela Fifa. Nesta segunda-feira, o ex-jogador foi até a câmara de apelações da entidade, em Zurique, na Suíça, e disse que está lutando contra uma injustiça.
- Eu não estou lutando pelo meu futuro, mas contra a injustiça – disse Platini aos jornalistas que estavam em frente ao local.
O francês foi punido porque teria recebido 1,8 milhão de euros (cerca de R$ 8 milhões) do então presidente da Fifa Joseph Blatter. A sua pena foi aplicada em dezembro do ano passado.
Em sua defesa no tribunal da Fifa, ele alegou que o dinheiro recebido teria sido um pagamento por uma consultoria feita à Fifa. No entanto, a corte da entidade não aceitou o argumentou e decidiu punir o ex-jogador. Platini afirmou que estaria bem longe se não fosse inocente.
- Se eu tivesse alguma coisa contra mim, eu estaria na Sibéria para me esconder de vergonha - garantiu antes da audiência.