Zidane é o novo técnico do Real Madrid (Foto: Gerard Julien/AFP)
Florentino Pérez não tinha confiança em Rafa Benítez. Além disso, o treinador não conseguiu conseguiu bons resultados contra os grandes nesta temporada. Sob fogo, a direção tratou de fazer um treino com os portões fechados no CT de Valdebebas para que o treino não se convertesse num referendo contra o treinador. Durante as últimas horas, silêncio absoluto da cúpula na Casa Branca, mesmo considerando que a destituição de Benítez já fosse uma ideia firme. Prova disso é que após o empate com o Valência, na zona mista, os jogadores quando perguntados sobre o futuro do treinador apontavam Florentino Pérez como a pessoa que poderia falar sobre o assunto. Nem mesmo Marcelo e Sergio Ramos, que sempre falam, deram apoio apoio ao treinador, pois sabiam da situação de debilidade de Benítez.
Por isso, não foi supresa a destituição de Rafa e a confirmação do nome de Zidane às 20h desta segunda-feira (NR: 17h do Brasil). Se o demitido Benítez era um homem sem empatia, isso não ocorre com Zidane, um ídolo maior que aos 43 anos ganha a sua grande oportunidade. Como jogador, ele foi herói da "Novena", o nono título madridista da Liga dos Campeões. Como treinador, fez bom trabalho como auxiliar de Ancelotti - ganhando a décima Champions - e como treinador do Real Madri Castilla faz ótimo trabalho, com o time vice líder de seu grupo da terceira Divisão . Pérez sempre disse que o francês foi o seu jogador mais emblemático e sua chegada ao topo acabou sendo acelerada por causa do mau trabalho de Benítez. E porque José Mourinho, a outra opção, não era muito popular entre os sócios.
