Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), garantiu neste domingo que não vê 'alternativas' ao adiamento da Copa do Euro, programada para começar em 12 de junho e terminar em 12 de julho.
A emergência do coronavírus, que causou a suspensão da Liga Italiana até pelo menos 3 de abril, forçará a FIGC a adiar o término do torneio para entregar o título e, portanto, Gravina enfatizou a necessidade de adiar a Eurocopa, em entrevista ao jornal italiano 'Corriere dello Sport'.
- A evolução da epidemia mostra um caminho claro. Envolve todos nós da mesma maneira. Ninguém pode pensar que é apenas um problema italiano. O vírus simplesmente chegou à Itália duas semanas antes em comparação com outros países - disse Gravina.
- Você precisa privilegiar a saúde e depois agir com bom senso. E o bom senso diz que defender um único evento europeu, marcado para junho, seria um erro estratégico - acrescentou.
Gravina expressou sua decepção pelo que considera 'impossível' de jogar a Eurocopa em junho, mas enfatizou que não vê 'alternativas'.
- Não há alternativas. As projeções sobre o desenvolvimento do vírus nos dizem. A Eurocopa impede o adiamento quase certo de muitas ligas - concluiu o presidente da FIGC.