O PSG vem montando uma equação para tirar Neymar do Barcelona. O clube francês busca uma engenharia financeira para evitar gastar mais que os 222 milhões de euros (R$ 815 milhões) na contratação, valor da multa rescisória do atacante. De acordo com o "L'Équipe", a transferência pode sair por mais de 300 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão), por conta dos impostos. Isso sem contar o salário do jogador.
Desta forma, o PSG negocia com o Barcelona para que a negociação seja uma 'transferência direta', evitando a tributação. Os gauleses já descartaram de antemão repassar o dinheiro para Neymar depositar na conta dos catalães, procedimento comum na Espanha e em Portugal. Contudo, o procedimento não é permitido na França, o que taxaria o clube de Paris em até 50% do valor, uma vez que seria considerado adiantamento de salários ou de assinatura de contrato.
Além dos 300 milhões de euros que teria que arcar com a negociação, o PSG ainda precisa bancar o alto salário do jogador. Segundo o jornal francês, ele receberia 30 milhões de euros (R$ 110 milhões) líquidos por temporada no futebol francês.
Assim, o PSG deve pagar os 222 milhões de euros como transferência direta, e não como a multa rescisória do jogador. Desta forma, o clube seria menos taxado, o que o ajudaria no Fair Play financeiro da Uefa.