Claudio Echeverri é a mais nova sensação argentina. Aos 17 anos, o meio-campista fez história ao marcar os três gols da vitória da Argentina sobre o Brasil, nas quartas de final da Copa do Mundo sub-17. Capitão e camisa 10 da Albiceleste, é considerado a maior joia da base do River Plate e já chama atenção de clubes europeus.
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Ainda garoto, Claudio recebeu o apelido de "Diablito", por conta da semelhança de seu sobrenome com o do histórico jogador boliviano Marco Antonio "El Diablo" Etcheverry. Começou no futebol em clubes de bairro de Resistencia, cidade a mais de 900 quilômetros de Buenos Aires, até ser aprovado em um teste no River, seu clube de coração.
Aos 10 anos, Echeverri se mudou para a capital da Argentina e foi morar em uma pensão, porém enfrentou problemas de adaptação e pediu para ficar com a mãe. Para não perder a joia - tamanho a moral do garoto -, o River alugou um apartamento em Buenos Aires e trouxe parte da família do jovem para não perdê-lo.
Echeverri fez sua estreia pelo time reserva dos Milionários em outubro do ano passado. Pouco depois de completar 17 anos, o jovem assinou até 2025 com o River Plate, com uma multa rescisória de 25 milhões de euros (cerca de R$ 134 milhões).
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Pela seleção da Argentina, "Diablito" ganhou muita notoriedade na disputa do último Sul-Americano sub-17. Desde então, a imprensa internacional já reportou o interesse de clubes importantes da Europa, como PSG, Milan, Manchester City e, principalmente, o Real Madrid.
Nesta Copa do Mundo Sub-17, Claudio Echeverri segue se destacando. Até as quartas de final, o camisa 10 argentino marcou cinco gols em cinco jogos - sendo três contra o Brasil - e é o artilheiro da competição, ao lado de seu compatriota Augustín Ruberto. A Argentina enfrenta a Alemanha na semifinal do torneiro, na terça-feira (28).