Neste século, o prêmio de melhor jogador do mundo foi nada mais nada menos do que um longo clássico entre Real Madrid e Barcelona, com o protagonismo revezado. Os dois arquirrivais monopolizaram as atenções e quase sempre contaram com um representante entre os finalistas nos últimos 15 anos. Um dos clubes sempre teve pelo menos um jogador na disputa.
Os Merengues começaram em vantagem numérica, com os Blaugranas ainda bem apagados. Em 2001, Figo e Raúl estavam na disputa. O português acabou levando o prêmio. Em 2002, outros dois jogadores blancos na briga. Ronaldo Fenômeno acabou superando Zidane, que "deu o troco" e ganhou o troféu em cima do companheiro em 2003.
Nos dois anos seguintes, 2004 e 2005, inversão de papeis. O Barcelona já começaram a contar com um representante de peso, enquanto os Galácticos não emplacaram ninguém. Trata-se de Ronaldinho Gaúcho, o ganhador dos prêmios seguintes, passando por cima de Henry (duas vezes), Shevchenko, Lampard e do barcelonista Eto'o.
A resposta do Real Madrid veio em seguida. Campeão do mundo pela seleção italiana, o zagueiro Canavarro desbancou Ronaldinho Gaúcho e o companheiro Zidane em 2006.
Kaká, em 2007, foi o primeiro do século a quebrar a hegemonia dos gigantes espanhóis no lugar mais alto do pódio. O astro do Milan derrotou Messi e Cristiano Ronaldo, que era do Manchester United.
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Em 2008, Cristiano Ronaldo levou a premiação máxima, mas seguia nos Diabos Vermelhos, consolidando o segundo e único ano em que o vencedor não era jogador do Barcelona ou do Real Madrid. Na ocasião, ele superou Messi e Fernando Torres.
A hegemonia da dupla espanhola foi retomada em 2009 até o presente momento. Messi ficou na frente de Cristiano Ronaldo (já no Real Madrid) e Xavi, outro grande astro do Barcelona.
Em 2010 veio a fusão do melhor do mundo da Fifa com a Bola de Ouro da revista "France Football". Messi seguiu no topo, desta vez, contra dois colegas: Xavi e Iniesta.
Em 2011, Messi repetiu a dose contra Cristiano Ronaldo e Xavi. Em 2012, o "tetracampeonato" do craque do Barça, contra o português do Real Madrid e o parceiro Iniesta.
Em 2013, outro clube de outro país voltou a ter um nome na parada. Mas Ribéry, do Bayern de Munique, não teve forças para ficar à frente de Cristiano Ronaldo. Messi acabou na segunda colocação.
Campeão da Champions pela primeira vez com o Real Madrid, Cristiano Ronaldo levou a melhor sobre Messi e o "intruso" Neuer, do Bayern de Munique, em 2014 .
Raúl foi o único dos seis finalistas merengues que não foi coroado
No total, o Barcelona conseguiu colocar seis jogadores entre os finalistas deste século (Neymar, Messi, Xavi, Iniesta, Ronaldinho Gaúcho e Eto'o). Apenas o Dentuço e a Pulga levantaram o caneco.
O Real Madrid empata a contagem com Cristiano Ronaldo, Zidane, Canavarro, Ronaldo Fenômeno, Figo e Raúl. A diferença é que os Blancos tiveram mais jogadores entre os vencedores. Todos, menos o mito espanhol, contam com o prêmio da Fifa em suas galerias pessoais.
Ao todo, em 15 anos, os gigantes da Espanha reuniram 12 finalistas e sete vencedores, em 14 edições. A dupla só não levou em duas ocasiões (2007-2008). Números impressionantes que mostram a força de Real Madrid e Barcelona no mundo da bola. E segunda-feira, em Zurique, tem mais!