‘Real Madrid deu passo importante para a final da Champions’
Alfredo Relaño, jornalista do "AS", analisa como positivo o empate sem gols diante do Manchester City e vê com otimismo a vaga na decisão em Milão
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Sem Cristiano Ronaldo, além de ter Benzema apenas por 45 minutos (e nesse período bem tímido), o Real Madrid saiu satisfeito de sua visita a Manchester. Pode lamentar o fato de não ter feito gols. Afinal, teve duas boas chances na cabeçada de Jesé no travessão e com Pepe, que parou em Hart. Além disso, tiveram lances na área com Bale e Lucas Vázquez, que se fosse em casa o pênalti era marcado e fora não é. No geral, a equipe merengue chega para o jogo de volta com uma sensação de superioridade.
O desfalque de Cristiano Ronaldo foi sentido em dois aspectos. Por um lado faltou a figura intimidadora e sua eficiência nas finalizações. Por outro, a presença de Lucas Vazquez, que jogou tão bem como de costume, fez com que a equipe estivesse mais compacta em campo. O City não ameaçou e seus principais jogadores tiveram participação discreta. Navas quase não foi exigido, somente em uma falta cobrada por De Bruyne.
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O empate sem gols no jogo de ida é um sinal otimista para o Real. Afinal, em 65% das ocasiões quem faz o jogo decisivo em casa avança. No caso da equipe merengue ainda tem um aditivo: foi para decisão nesse cenário em sete oportunidades. Apenas em uma foi eliminado. O otimismo aumenta com a lesão de David Silva, que certamente será desfalque. Agora é necessário que Cristiano Ronaldo e Benzema sejam poupados.
Com um ataque em alta (Bale em fase fenomenal), o Real deve chegar à final. E com sorte encontrar novamente com o Atlético, que recebe o Bayern nesta quarta-feira.
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