O Real Madrid amassou o Sevilla e o colocou no bolso. Pela 15ª rodada do Campeonato Espanhol, o time merengue goleou por 5 a 0, no Santiago Bernabéu, sendo que todos os gols saíram na primeira etapa - mais precisamente, até os 40 minutos iniciais. Cristiano Ronaldo foi o líder do atropelo, uma vez que marcou duas vezes e dobrou o número de gols na La Liga, onde vinha sendo muito cobrado pela ineficiência. A resposta está dada.
O eloquente triunfo se dá quatro dias antes de estrear no Mundial de Clubes, cujo adversário das semifinais será Al Jazira ou Urawa Reds. Já quanto ao Espanhol, o time de Zinedine Zidane passa a somar 31 pontos, os mesmos do vice-líder Valencia, e a ficar a cinco do líder Barcelona - cabe destacar que a dupla de líderes ainda joga na rodada, neste domingo.
O derrotado Sevilla, por sua vez, estaciona nos 28 pontos e na quinta posição.
O JOGO
Quem esperava uma partida equilibrada e de trocação franca se decepcionou. Por outro lado, quem é fã de Cristiano Ronaldo e vibrou com a quinta Bola de Ouro do astro, conquistada nesta semana, foi ao delírio. Se não abriu o placar, cujo autor do gol atende por Nacho, logo aos três minutos, Ronaldo fez os dois seguintes, sendo o terceiro do Real de pênalti (por pouco não perde).
Para não perder as contas, cabe lembrar que os três gols saíram com 30 minutos. Oito minutos depois, em jogada de manual e iniciada por CR7, Kroos recebeu de Lucas Vázquez e só empurrou para a rede. Mais quatro minutos à frente, o jovem lateral-direito marroquino Hakimi, substituto do suspenso Carvajal, completou o massacre. Um "fatality" diante do gigante da Andaluzia.
No segundo tempo, o Real nitidamente tirou o pé. A impressão era de que, se apertasse um pouco mais o passo, o time merengue sairia de campo com a maior goleada aplicada sobre o Sevilla na história - que foi por um placar de 8 a 0, em 1958, quando a lenda Di Stéfano anotou quatro gols.
O Sevilla até esboçou uma reação para ao menos descontar, diminuir o prejuízo, mas não obteve sucesso. Paulo Henrique Ganso foi um mero observador do banco de reservas.