O Real Madrid anunciou nesta quinta-feira que vai processar o jornal português "Correio da Manhã" pela publicação de uma informação que acredita ser "categoricamente falsa e que tenta prejudicar a imagem do clube", com relação a uma denúncia de estupro apresentada contra Cristiano Ronaldo. Além disso, o clube "exigiu retificação total" por parte do veículo.
- O Real Madrid não tinha conhecimento algum do caso ao qual o jornal se refere e que é relativo ao jogador Cristiano Ronaldo, e, portanto, não pôde exercer nenhuma ação sobre algo que desconhecia totalmente - divulgou o Real.
A publicação aponta que CR7 não queria assinar um acordo com Kathryn Mayorga, que o acusou de estuprá-la em 2009, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Assim, os advogados do clube espanhol pressionaram o jogador para que aceitasse pagar uma indenização à modelo.
O jornal informou ainda que o jogador esteve com seus advogados para falar sobre a denúncia durante uma visita a Lisboa. Cristiano Ronaldo negou veementemente as acusações de Mayorga, em mensagem postada nas redes sociais. Os representantes do atacante rechaçaram, na última quarta-feira, que os documentos divulgados são "puras invenções".
O advogado Peter Christiansen disse que os documentos que supostamente contam com declarações de Cristiano Ronaldo foram roubados por um hacker, e um site "acabou irresponsavelmente por publicar alguns", e "partes significativas foram mudadas e/ou completamente fabricadas".
- Cristiano Ronaldo não nega que aceitou realizar um acordo, mas as razões que o levaram a fazê-lo estão, pelo menos, sendo distorcidas. Esse acordo não representa de modo alguma uma confissão de culpa - declarou o advogado, informando que a versão do jogador segue sendo que ele e a modelo tiveram uma relação "consensual".