Reinaldo Rueda assumiu o Flamengo no dia 14 agosto de 2017 e, nove noites depois, já estava no Maracanã para uma pedreira: enfrentar o Botafogo pela partida de volta da semifinal da Copa do Brasil. E esta foi a tônica do treinador em sua passagem pelo Rubro-Negro: decisões. Agora, retorna ao estádio pela seleção chilena, que enfrenta o encardido Uruguai nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), pela última rodada do Grupo C da Copa América.
O treinador comanda o Chile desde o início de 2018, justamente quando deixou o Flamengo. A trajetória pelo clube carioca foi intensa, apesar de ter durado apenas quatro meses e ter sido interrompida de maneira polêmica, com discursos divergentes entre a diretoria e o colombiano.
Pelo Flamengo, ao todo, foram 31 jogos, sendo diversos com caráter decisivo. Só de mata-mata foram 13, somando Primeira Liga, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. No primeiro torneio, ficou pelas quartas (para o Paraná, nos pênaltis). Já nos dois últimos, chegou até as finais - perdeu para Cruzeiro (novamente nos pênaltis) e Independiente-ARG, respectivamente.
Como naquele ano o Flamengo utilizou o Luso-Brasileiro (Ilha do Governador) com frequência, Reinaldo Rueda pouco comandou o Rubro-Negro no Maracanã. No entanto, o saldo do treinador no maior estádio do Rio é positivo quando o assunto é mata-mata: três vitórias e três empates, em seis duelos.
Aproveitamento de Rueda no Fla: 52,6%
Na véspera de reencontrar o Maracanã e, fatalmente, torcedores do Flamengo, Rueda não escondeu a satisfação de trabalhar novamente no estádio, marcado por fortes emoções distintas pelo clube da Gávea.
- Acredito que este cenário é místico. É o templo do futebol sul-americano, é um grande orgulho e satisfação, uma motivação enorme. O gramado que às vezes não é o melhor, mas sempre é especial atuar aqui. Estar aqui é histórico. O Maracanã é o Maracanã - comentou, em entrevista coletiva.