Com a ilustre presença de Neymar na arquibancada e em ritmo de treino, o PSG ganhou o terceiro título nacional da temporada, nesta terça-feira, ao bater o modesto Les Herbiers, da terceira divisão, por 2 a 0, na decisão da Copa da França. A final foi realizada em jogo único, no Stade de France, em Saint-Denis, na grande Paris.
Os gol foram marcados por Lo Celso e Cavani, um em cada tempo. Nesta temporada, o Paris Saint Germain já tinha levantado ainda a Copa da Liga Francesa e o Campeonato Francês.
Soberania do PSG e susto de Daniel Alves
Com 12 taças, sendo a quarta consecutiva, o PSG é o maior vencedor da Copa da França, seguido de perto pelo Olympique de Marselha, que soma dez. Na Copa da Liga Francesa, são oito títulos, sendo cinco consecutivos. O Bordeaux é quem vem em segundo, com três.
No Campeonato Francês, a Ligue 1, tem sete conquistas, mas está atrás de Saint-Étienne (10), Olympique de Marseille (9), Monaco e Nantes (8), e empatado com o Lyon. Dos citados, porém, o PSG é a equipe mais nova (48 anos).
Quem também comemora a soberania com o título é o brasileiro Daniel Alves. Com mais esta taça, ele chegou a 38 títulos na carreira e ultrapassou o Rei Pelé, que tinha 37, como o maior vencedor da história do futebol. O lateral, porém, que poderia ser poupado, saiu da partida aos 36 da etapa complementar, machucado no joelho direito. Andando, mas com cara de dor.
Em ritmo de treino, mas o suficiente para vencer
Diante da enorme diferença técnica entre os times, o cenário natural era que o PSG partisse para o ataque. E foi o que aconteceu, mas os parisienses esbarravam na trave (foram três bolas lá só no primeiro tempo), na fechadinha defesa do Herbiers e na má pontaria dos seus jogadores. Mas, aos 25, Lo Celso, que já tinha parado na trave duas vezes, chutou bem de fora da área e abriu o marcador.
O PSG manteve a superioridade, mas não forçava muito. Mesmo assim, chegou ao segundo, no início do segundo tempo, com Mbappé, aos 5. O juiz consultou o VAR e anulou o gol, por toque de mão de Marquinhos no início da jogada. Pouco depois, Cavani foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. O uruguaio foi para a cobrança e ampliou: 2 a 0.