As investigações das negociações que Ricardo Teixeira fez durante seu período à frente da CBF não ficarão restritas ao exterior. De acordo com informações do "Globo Esporte.com", o Ministério Público Federal (MPF) solicitará todos os documentos e provas nos quais o ex-dirigente foi citado durante a investigação sobre Sandro Rosell.
Presidente da CBF entre 1989 e 2012, Teixeira é apontado como sócio do ex-dirigente do Barcelona em um esquema de propina. O cartola brasileiro teria desviado, ao lado de Rosell, 8 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões).
Os investigadores da Espanha acusam Ricardo Teixeira de movimentar dinheiro "sem conhecimento da CBF" e desviá-lo para o esquema. O ex-presidente da entidade está indiciado no "caso Fifa", e não sai do Brasil desde 2015.
Sandro Rosell foi preso no início desta semana por "formar uma organização criminosa para arrecadar e lavar dinheiro da venda de direitos obre a seleção de futebol do Brasil".
Os advogados de Ricardo Teixeira não foram localizados para comentar o assunto.