O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o habeas corpus para devolver os passaportes de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis. Os dois tiveram os documentos apreendidos no final de 2018 após um pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que alegou crime ambiental por parte de uma das propriedades dos irmãos.
O pedido do habeas corpus estava transitando sob liminares negadas e recessos do tribunal, até que foi julgado nesta terça-feira. Em entrevista ao 'UOL', o advogado da dupla, Sérgio Queiroz, disse que entrará com recurso. Ronaldinho e Assim haviam sido condenados a pagar R$ 8,5 milhões pelos crimes ambientais.
O caso foi julgado sem possibilidade de recursos em 2015. Ronaldinho, Assis e a empresa Reno Construções e Incorporações foram multados pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, no Rio Grande do Sul.