TAS nega pedido da La Liga sobre liberação de jogadores para as Eliminatórias da Copa do Mundo

Entidade que organiza o futebol espanhol informou que teve seu pedido negado, mas propõe soluções, como o adiamento de alguns jogos e alerta para futuro problema

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A La Liga comunicou que o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) negou o pedido para que os jogadores sul-americanos não fossem liberados para a disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo. A entidade afirmou que a Corte tomou a decisão "sem motivação".

Por conta de decisão do TAS, o organismo que organiza o Campeonato Espanhol fez uma solicitação à Federação Espanhola de Futebol o adiamento de duas partidas da 4ª rodada com o objetivo de "diminuir danos irreparáveis causados pela decisão que atenta contra a integridade desportiva da competição".

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A La Liga afirmou que os atletas convocados para as partidas na América do Sul irão retornar aos seus clubes apenas no próximo dia 10 de setembro, em uma sexta-feira. No entanto, muitos deles deveriam jogar no sábado ou no domingo, o que seria complicado do ponto de vista físico para competir com os adversários em pé de igualdade.

A entidade alerta que o problema também será enfrentado em outubro, quando as Eliminatórias da Copa do Mundo também contarão com três jogos ao longo de 12 dias. Por outro lado, a Uefa e a Concacaf estão organizando suas partidas em apenas 10 dias para não atrapalhar os torneio domésticos.

SITUAÇÃO POLÊMICA

A Premier League se tornou a primeira entidade a não obrigar a liberação de atletas dos clubes para as seleções sul-americanas por conta da pandemia da Covid-19. Diversos países, entre eles o Brasil, está na "zona-vermelha" do Reino Unido. Dessa forma, os atletas que fossem representar seus países, teriam que passar por um período de isolamento de 10 dias ao retornarem, o que prejudicaria suas equipes.

Após a decisão da Premier League, a La Liga e a Serie A, da Espanha e Itália, respectivamente, também seguiram a linha do Campeonato Inglês, mas sem a justificativa a partir da questão sanitária, mas sim do prejuízo técnico-desportivo.

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