Técnico brasileiro, André Jardine mira seu terceiro título seguido no Campeonato Mexicano
Apenas um treinador na história do futebol mexicano conseguiu realizar o feito
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O técnico brasileiro, André Jardine, está em busca do seu primeiro tetracampeonato em 50 anos. Entre os principais feitos do treinador está a conquista Olímpica em Tóquio 2020, comandando a Seleção Brasileira. Hoje, aos 44 anos, comanda o América, atual bicampeão mexicano.
Após pouco mais de um mês de paralisação para a disputa da Leagues Cup, torneio que reuniu equipes do México, Canadá e Estados Unidos, o Campeonato Mexicano será retomado neste fim de semana e Jardine traça objetivos para escrever seu nome na história do futebol.
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Desde sua chegada ao América, em junho do ano passado, Jardine atingiu status de unanimidade no país ao conquistar quatro títulos, incluindo dois Campeonatos Mexicanos - o Apertura 23 e o Clausura 24. Após o feito, o clube da capital se tornou o maior campeão campeão mexicano de todos os tempos e soma 15 títulos, contra 12 do arquirrival Chivas, o segundo maior vencedor.
O Apertura 24 ainda está na 5ª rodada e em 107 edições do campeonato apenas um treinador conquistou os três títulos consecutivos. Raúl Cárdenas levou o Cruz Azul ao tricampeonato quando conquistou os títulos de 1971/72, 72/73 e 73/74. Caso André Jardine repita o feito, que não ocorre há 50 anos, marcará seu nome na história do futebol.
- Embora isso obviamente seja uma motivação a mais, não é algo que paute o meu trabalho. Ainda há muito caminho para chegar lá, temos mais 13 rodadas da primeira fase e depois a Liguilla, que é o mata-mata, quando as características da competição mudam completamente. O que posso dizer, porém, é que a gente conhece o trajeto para as conquistas. Temos uma base bem montada, com um grupo homogêneo, muito trabalhador e com uma mentalidade vencedora - avalia André Jardine.
O América foi a equipe mexicana a chegar mais longe no Leagues Cup, mas caiu nos pênaltis para o Colorado Rapids, nas quartas de final.
No Apertura 24 enfrenta a ausência do Estádio Azteca, interditado para as obras para receber a Copa do Mundo de 2026. Neste período, o América jogará no Ciudad de los Deportes, estádio mais acanhado, com pouco mais de um terço da capacidade do Azteca.
- É claro que gostamos muito de atuar no Azteca, um templo do futebol mundial. Mas não podemos deixar que isso seja uma desculpa para nada. O Ciudad de los Deportes é nossa casa também, e a química entre time e torcida se mantém, seja em que campo for. É uma questão de adaptação, de preferência no menor tempo possível - comenta Jardine.
Sequência do América
Para o próximo confronto, o América recebe o Puebla na madrugada de sábado para domingo, às 00h05 (horário de Brasília). Em partida válida, pela 5ª rodada do Apertura, o clube mexicano pode se aproximar do líder, Cruz Azul, do campeonato. Com 6 pontos, o time de André Jardine, está na 10ª posição da tabela.
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