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Lucas Borges
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 10/04/2025
11:36
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A fase vivida pelo Real Madrid está longe da imaginada por todos. A chegada de Mbappé e a formação de um poderoso quarteto de ataque com Rodrygo, Vini Jr e Bellingham não exerceram o efeito esperado na equipe de Carlo Ancelotti, que agora, balança no cargo em meio a um interesse da Seleção Brasileira.

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Entretanto, nenhum dos astros que estão diretamente ligados ao desempenho ou o comandante foram apontados como os detentores da culpa. O jornal espanhol "As" fez uma pesquisa com torcedores merengues para entender qual é o maior responsável pela montanha-russa na capital, e o resultado surpreendeu.

Segundo os aficionados, o planejamento do presidente Florentino Pérez tem a maior parcela de culpa em relação à crise. Mais de 50% das respostas atribuíram o problema à forma como o mandatário conduziu a temporada, em um protesto que é recorrente não só em 2024-25, mas desde o título europeu de 2022.

🤔 Quem é o culpado no Real Madrid?

🕴️ Planejamento: 53%
Jogadores: 30%
📄 Área técnica: 17%
⚱️ Votos totais: 14.162

🫵 Por que a gestão foi responsabilizada?

As contratações feitas pelo Real não conseguiram fornecer a Ancelotti uma profundidade de elenco necessária. O excesso de lesões fez com que diversos atletas fossem improvisados em diferentes funções: Tchouaméni desceu à zaga, Valverde saltou para a lateral-direita, Camavinga foi para a canhota, e Raúl Asencio, promovido da base, também rodou no setor defensivo.

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Mbappé, em um bate-cabeça com Vini Jr, foi o mais influenciado. O camisa 9 deixou o lado esquerdo, por onde atuou desde sua formação, e se tornou, com a permissão da repetição, um camisa 9. Porém, o costume o faz se movimentar no último terço, e leva a Rodrygo, Bellingham e Vini Jr também ocuparem o centro. Leva o torcedor, às vezes, a sentir falta de um centroavante de ofício, como fez Benzema por anos, ou o subestimado Joselu na última temporada.

Na obsessão pela chegada de Mbappé há anos, Florentino optou por não contratar atletas para outras posições, a fim de clarear espaço na parte financeira para conduzir o astro. Mesmo sem a necessidade de pagar pelo movimento, já que Kylian deixou o PSG sem custos, o alto salário foi uma preocupação do presidente, que agora, colhe os frutos da gestão de elenco.

Mbappé conversa com Carlo Ancelotti após ser substituído em jogo do Real Madrid (Foto: Javier Soriano / AFP)
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