Vendas milionárias, contratações, chapéu: Monchi e seus momentos

Considerado um dos melhores dirigentes do mundo, espanhol fez sucesso com negociações bem-sucedidas no Sevilla por 17 anos. Na Roma, ele tenta fazer uma revolução na Itália

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Lance!
Roma (ITA)
Dia 25/07/2018
15:59
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Você pode não conhecer Ramón Rodríguez Verdejo, mas se falarmos em Monchi, talvez sua mente abra e se lembre desse dirigente que fez história no Sevilla e hoje está na frente do futebol da Roma.

No ano de 2000, o clube espanhol atravessava a pior crise de sua história, quando foi rebaixado na última colocação do campeonato. Sem muito o que fazer por conta da falta do dinheiro, o Sevilla apostou no ex-goleiro para reestruturar o futebol do clube. E foi a melhor aposta da história.

Em 17 anos no Sevilla, Monchi fez o clube lucrar cerca de 200 milhões(R$ 738 milhões) em transferências e títulos, como os cinco troféus da Liga Europa, dois da Copa do Rei da Espanha, uma Supercopa da Europa e uma Supercopa da Espanha. 

Na Roma desde abril de 2017, Monchi continua fazendo das suas à frente do futebol do clube italiano. Em pouco mais de um ano, conseguiu fazer a Roma lucrar bastante com vendas e manteve o nível alto do time, apostando em contratações de jovens promissores, como foi a chegada do jovem Justin Kluivert junto ao PSV Eindhoven por 17,2 milhões de euros (R$75 milhões).

O último episódio que marcou a carreira de Monchi foi a novela envolvendo o brasileiro Malcom. O jogador, que chegou a ser anunciado pela Roma, momentos antes de viajar à Itália, voltou atrás e escolheu o Barcelona como seu novo clube. Em entrevista coletiva, o dirigente fez questão de dizer que fez o possível para trazer o jogador, mas que se ele não quis a Roma, não há nada que o clube possa fazer:

- Sinto muito pelo que aconteceu, mas acredito que tivemos um acordo completo com o Bordeaux e depois oferecemos mais do que isso para fazermos novamente. O presidente Pallotta tomou a decisão de fazer a melhor oferta possível, mas quando a negociação se tornou um leilão, decidimos nos retirar. Se alguém quiser vir para a Roma, isso é ótimo, mas no final, se eles não querem vir a Roma, então nós não os queremos - afirmou Monchi.

Apesar do chapéu tomado do Barcelona, Monchi continua sendo um dos principais dirigentes do futebol europeu. A esperança dos Giallorossi é que o ex-goleiro possa fazer um trabalho igual ou melhor do que fez no Sevilla, para fazer com que a Roma volte à brigar pelas glórias no futebol italiano.

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