Arsène Wenger comandará o Arsenal neste domingo diante do Manchester City mais pressionado do que nunca. Apesar da contestação por grande parte da torcida, o treinador dos Gunners descarta a ideia de deixar o futebol ao término da temporada e compara a aposentadoria à morte.
- Eu não vou me aposentar. A ideia de se aposentar só existe para os jovens. Para os velhos, a aposentadoria é como a morte. Eu ainda assisto futebol o tempo tempo. Acho interessante - afirmou o francês, em coletiva neste sábado.
Sem conquistar a Premier League desde 2004, Wenger vem passando por um momento delicado à frente do Arsenal. Há mais de duas décadas no comando da equipe, a falta de títulos tem causado irritação no torcedor, que se mostra ainda mais preocupado com a sequência de quatro derrotas nos últimos cinco jogos. No entanto, segundo Wenger, o desejo de seguir no Arsenal e brigar pelas primeiras posições segue o mesmo de quando assumiu o time, em 1996.
- É claro que eu continuo com a mesma fome de quando cheguei ao clube. Eu carrego ainda mais pressão sobre os meus ombros atualmente do que há 20 anos, mas a fome é exatamente a mesma - afirmou.
Diante da pressão, Wenger também descarta qualquer tipo de receio de enfrentar o City, que vem em ascensão no Campeonato Inglês.
- Medo desse jogo? Não. O meu próximo jogo envolve esperança e desejo. Odeio a derrota. Entendo que os torcedores fiquem tristes a cada derrota, mas o único jeito de consegui as vitórias é contar com o apoio dos torcedores e dar o nosso melhor até o fim da temporada - concluiu.
Arsenal e Manchester City se enfrentam neste domingo, às 12h (de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres, em jogo válido pela 30ª rodada da Premier League.