O zagueiro Francesco Acerbi será titular da Inter de Milão na final da Uefa Champions League contra o Manchester City, em Istambul, neste sábado a partir das 16h (de Brasília). O defensor concedeu uma entrevista emocionante, onde relatou sua batalha contra um câncer no testículo, descoberto em um exame de rotina quando atuava no Sassuolo, e o falecimento de seu pai, há 10 anos.
Apesar do diagnóstico severo, Acerbi não se assustou. O zagueiro passou por uma cirurgia para remover o nódulo e voltou aos gramados apenas três semanas depois. No entanto, quando um teste antidoping deu positivo em dezembro, os hormônios gerados por seu corpo mostraram que o câncer havia retornado. O Comitê Olímpico Italiano o baniu por dois anos, até que o exame de sangue voltou no mês seguinte e inocentou Acerbi.
- Pode parecer um terrível paradoxo. Mas o câncer me salvou. Joguei pelo meu pai. Ele se importava muito. Talvez demais, e por ter investido tanto em mim talvez acabasse fazendo mal mesmo que suas intenções fossem boas. Perdi minha paixão. Depois que meu pai morreu, eu não tinha mais ninguém para quem jogar. Eu definitivamente não estava jogando para mim - declarou Acerbi.
Para Acerbi, a doença o fez mudar a percepção de vida, algo que alterou o rumo de sua carreira. Hoje, aos 35 anos, o zagueiro disputará uma final de Uefa Champions League pela Inter de Milão.
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- Sem a doença, eu provavelmente estaria jogando futebol de segunda divisão aos 29 anos. E com certeza, não estaria jogando hoje em dia. Vivo sem medo - disse o zagueiro.