Após anulação de eleição, Ministério Público do Rio vai pedir afastamento de vices da CBF
Decisão judicial desta segunda-feira prevê que interventores trabalhem com vices eleitos na chapa de Rogério Caboclo<br>
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A anulação da eleição de Rogério Caboclo na CBF ganhará novos capítulos nesta terça-feira. Autor da ação inicial sobre o caso, o promotor Rodrigo Terra vai entrar com um pedido de embargo da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O objetivo dele é impedir a permanência dos vice-presidentes da entidade nos cargos.
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A informação foi divulgada inicialmente pelo site "ge". O argumento de Terra para realizar o pedido é que os interventores nomeados (Rodolfo Landim e Reinaldo Carneiro Bastos) não teriam autonomia para trabalhar com vices eleitos na chapa de Caboclo, considerada ilegal pela Justiça nesta segunda-feira.
- Vou pedir ao juiz o esclarecimento deste ponto. Há uma contradição aqui. Os dois interventores não se sentirão confortáveis em trabalhar com os vices eleitos de forma irregular - disse Terra, ao "ge".
Nesta segunda-feira, a Justiça do Rio anulou a eleição de Caboclo, realizada em 2018, e nomeou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, para comandar a CBF nos próximos 30 dias. Os dirigentes disseram que vão analisar a nomeação antes de responderem se aceitam.
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Se a resposta for positiva, a dupla terá que organizar uma nova eleição e não poderá concorrer ao cargo. Caso o novo pedido de Terra não for aceito, os dois trabalharão com os oito vice-presidentes: Coronel Nunes (PA), Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Ednaldo Rodrigues (Bahia), Castellar Guimarães (Minas Gerais) e Antonio Aquino Lopes (Acre).
Desde que Caboclo foi acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária e foi afastado da CBF pela Comissão de Ética, a entidade é comandada por Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, um dos vices.
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