Seja pelo nervosismo da estreia em um torneio como a Copa do Nordeste ou mesmo pela falta de ritmo de jogo das duas equipes, fato é que Botafogo-PB e Santa Cruz ficaram no zero na cidade de João Pessoa.
Além disso, também ficaram devendo na qualidade da partida onde sobraram erros de passe e conclusão das jogadas.
ESPECTADORES DE LUXO
Em praticamente metade da primeira etapa pode se dizer que, não fossem as cobranças de tiro de meta, os arqueiros Saulo e Ricardo Ernesto poderiam ser considerados como torcedores com direito a uma cadeira especial para assistirem o embate.
A falta de inspiração na criação de jogadas acarretou uma série de erros principalmente no terço final de campo, proporcionando uma absoluta falta de chances de gol que sequer fizessem os goleiros trabalharem de forma mais aguda.
ANIMOU?
Após os 20 minutos, o torcedor botafoguense no Almeidão viveu os dois lados da moeda nas sensações.
Enquanto aos 25 Marcos Aurélio só não concluiu cruzamento de Roniery em gol graças ao corte providencial do volante Diego Lorenzi, aos 32 o Santa teve excelente chance para marcar em contra-ataque, mas o chute desviado na zaga de Elias foi muito bem defendido por Saulo.
VOLTOU COM GÁS, MAS SEM PONTARIA
Aos três minutos, Augusto teve uma excelente oportunidade de marcar em bola cruzada na área. Porém, mesmo com relativa liberdade, o atacante do Santa acabou testando por cima do gol de Saulo.
A GRANDE OPORTUNIDADE
Foi aos 24 minutos de jogo que surgiu a melhor chance de tirar o zero do marcador na capital paraibana a favor dos donos da casa. Rafael Ibiapino deu bom passe para o meia Clayton que, em condições de chutar, forçou Ricardo Ernesto a fazer uma complicada intervenção, tocando sutilmente apenas para evitar o gol.
PROBLEMA DE ÚLTIMA HORA... SERÁ?
Quando o embate parecia se encaminhar para um ritmo de igualdade até o fim, o centroavante do Santa Cruz, Neto Costa, acabou expulso aos 40 minutos do segundo tempo depois de fazer falta dura em Roniery que lhe rendeu o segundo amarelo e, consequentemente, o vermelho.
Contudo, o que poderia ser uma ameaça ao ponto do time Coral conquistado como visitante em nada teve influência. Com bastante maturidade, a equipe pernambucana conseguiu segurar a bola no ataque em grande parte do tempo da desvantagem numérica e só foi acoçado em chute forte de Rogério defendido por Ricardo Ernesto.