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Dá certo ou não? Listamos as vezes que clubes brasileiros foram patrocinados por bancos

Na última sexta, o Flamengo anunciou seu novo patrocinador master: o Banco de Brasília (BRB), por um período de três anos e um valor mínimo garantido de R$ 32 milhões ao clube. Dá certo fazer esse tipo de parceria? O L! lembra aqui alguns clubes brasileiros que já foram patrocinados por bancos... Tire suas conclusões!
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Para começar, vamos falar do Rubro-Negro. O projeto inclui, além de exposição da marca na camisa, o lançamento de um novo banco digital, de produtos e serviços direcionados aos torcedores do time. A parceria ainda não foi aprovada pelo Conselho Deliberativo.
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O Rubro-Negro era patrocinado por outro banco, o BS2 – o contrato vai até o final de junho. O banco pagava R$ 15 milhões ao ano para o clube e tinha mais um valor variável que era destinado conforme o sucesso da estratégia de vendas. Em 2019, o clube venceu Carioca, Campeonato Brasileiro e Libertadores.
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Lá em 1984, com patrocínios pontuais para Vasco e Fluminense, o Banco Nacional deu o pontapé inicial no negócio, assim como os bancos Credireal e Agrimisa, entre as décadas de 80 e 90, para o Atlético-MG.
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O Banco Excel/Econômico investiu em Corinthians, Vitória e América-MG no fim dos anos 90. Além do aporte financeiro, o banco também ajudava na contratação de jogadores. No caso do Corinthians, trouxe Túlio Maravilha, Donizete, Gamarra, Edílson e Vampeta, além da criação de produtos, como talão de cheques, personalizados para o torcedor.
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No caso do Vitória, o Banco Excel/Econômico aliou aporte financeiro com a contratação de jogadores, como o retorno de Bebeto ao Barradão, a contratação de Túlio Maravilha e Petkovic – esse time acabou campeão da Copa do Nordeste e do Baiano em 97.
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Em relação ao América-MG, que disputava a Série B naquele ano, o Banco patrocinou acima dos padrões e trouxe nomes como Pintado, Tupãnzinho e Marco Antônio Boiadeiro. O resultado foi o título da Série B e o consequente acesso à Série A.
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Vale lembrar que, em 1998, algo muito curioso aconteceu: o Banco Excel/Econômico promovia “trocas” entre um clube e outro que era patrocinado, como a ida de Bebeto ao Botafogo, que começou a ser patrocinado pelo grupo naquele ano – o Glorioso venceria o Torneio Rio-São Paulo. O Banco acabou falindo em 98 e vendido ao Banco Bilbao-Vizcaya.
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 Entre 98 e 2001, o Vasco firmou parceria de peso com o Bank of America: R$ 70 milhões durante dez anos para explorar a marca do Cruz-Maltino. Foram vários jogadores contratados no período, como Donizete, Luizão, Zé Maria, Viola, Edmundo, Romário, Euller, Juninho Paulista... E cinco títulos conquistados, entre eles uma Libertadores. No entanto, em 2001, o banco ficou atolado em dívidas e o Vasco rompeu o contrato.
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O Banrisul está desde 2001 estampando duas camisas importantes do futebol gaúcho e brasileiro: Internacional e Grêmio. O banco estatal ofere R$ 13 milhões aos clubes em 2020 e, desde que é patrocinador, ajudou na conquista de Libertadores, Mundial, estaduais e Copa do Brasil dos clubes.
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Entre 2007 e 2013, a Portuguesa foi patrocinada pelo Banif graças a um conselheiro do clube e presidente do banco português, Júlio Teixeira. O banco foi responsável por pagar contas, credores e bancar a temporada do clube, além de ter ajudado na conquista da Série B de 2010. O banco quebrou em 2015 e ainda hoje são cobradas dívidas da Lusa por empréstimos realizados.
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Em 2009, o Corinthians sacramentou uma parceria pontual com o Banco PanAmericano para a disputa das finais do Paulista, quando sagra-se campeão. O contrato é estendido até o ano seguinte, com a chegada de Roberto Carlos, Tcheco, Danilo, Ralf e outros jogadores. No entanto, a equipe deixa a desejar naquela temporada e o patrocínio não é renovado. Em 2013, já rebatizado como Banco PAN, patrocina pontualmente o alvinegro na final do estadual contra o Santos.
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No mesmo ano, o Banco Bonsucesso acerta patrocínio máster com o Cruzeiro, mas o vínculo chega ao final em dezembro. Curiosamente, o Banco BMG “entra no lugar” em 2010.
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Em 2013, a Caixa Federal entrou para o mundo do futebol em grande estilo, patrocinando de forma máster 15 clubes, com acordos renovados a cada ano, sendo que o Flamengo chegou a ficar na liderança dos que mais recebiam. Alguns clubes eram: Bahia, Corinthians, Fortaleza, Cruzeiro, Atlético-MG, Botafogo, Avaí, Ceará, Athletico-PR, Goiás, CSA e Santos. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro instituiu que o banco não mais patrocinaria clubes.
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Desde 2015, a Crefisa, empresa de crédito pessoal, patrocina o Palmeiras e, de lá para cá, o clube venceu uma Copa do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros, além das chegadas de diversos jogadores, como Zé Roberto, Dudu, Barrios, Borja, Weverton, Felipe Melo, Willian Bigode, entre outros. O aporte financeiro é muito alto, um dos maiores da América Latina.
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O Banestes, banco do Espírito Santo, patrocinou nove clubes do Campeonato Capixaba em 2017. Além disso, o grupo também investe corriqueiramente em clubes do estado, como Rio Branco, Desportiva, Vitória e Linhares.
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O Banco Inter investe no futebol de 2016 até os anos atuais. No início, patrocinou o América-MG (quando ainda se chamava Banco Intermedium). Em 2017, o grupo investiu por três anos no São Paulo, com a estimativa de R$ 23 milhões desembolsados por ano. Em maio deste ano, em meio à pandemia do coronavírus, as partes anunciaram renovação do patrocínio até o final de 2020.
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O Banco BMG também investe no futebol. É patrocinador atual de Corinthians, Atlético-MG e Vasco, com a criação de “bancos próprios” para os torcedores desses times. O banco também patrocina regionalmente o Barcelona com a finalidade de aproximar os fãs do clube.
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O Cruzeiro também tem o Banco Renner como patrocinador e estampa, desde o ano passado, a marca Digi+ nas mangas. O banco também patrocinou o Athletico-PR no ano passado, mas o contrato não foi renovado.
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O América-MG anunciou no final do ano passado a parceria com o Banco Semear, que foi fundado em Belo Horizonte, para este ano.
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Na última sexta, o Flamengo anunciou seu novo patrocinador master: o Banco de Brasília (BRB), por um período de três anos e um valor mínimo garantido de R$ 32 milhões ao clube. Dá certo fazer esse tipo de parceria? O L! lembra aqui alguns clubes brasileiros que já foram patrocinados por bancos... Tire suas conclusões!

Publicado por Marcio Alencar