Chefes da arbitragem do RJ podem ser afastados por desvio de recursos
Justiça ainda suspendeu a eleição do sindicato da categoria; ação é movida pela oposição e pela Associação Nacional de Árbitros
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Os chefes da arbitragem do Rio de Janeiro foram acusados pela Justiça de apropriação indébita e organização criminosa. A informação, dada pelo site 'Globoesporte', dá conta de que a juíza Gabriela Canellas Cavalcanti, da 67ª Vara do Trabalho, determinou a suspensão da eleição do Sindicato dos Árbitros do Rio de Janeiro (Saperj), marcada para a próxima segunda-feira, por suspeita de fraude.
A ação movida pela oposição e pela Associação Nacional de Árbitros pede o afastamento de Jorge Rabello, presidente da Comissão de Arbitragem (Coaf), e de outros dirigentes da Ferj. Rabello preside a comissão e o sindicato, enquanto Messias é membro da Coaf, secretário-geral do sindicato e presidente da Cooperativa de Árbitros de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Coopaferj).
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A denúncia diz que o grupo ocupa cargos na federação de forma irregular há mais de 10 anos. O Regulamento Geral de Arbitragem da Ferj proíbe que os árbitros tenham cargos na entidade ou em órgãos ligados a ela, como a Coaf. O tribunal julgará a necessidade de afastamento dos membros.
Entre as movimentações que levantaram suspeitas está o uso de cartões de crédito corporativos para compras pessoais. Em uma fatura de dezembro de 2014 do cartão do do sindicato dos árbitros, o gasto chega a R$ 12,1 mil, pago de forma parcelada, em apenas três lojas. Uma de moda evangélica, outra de calçados e uma joalheria. Além de transações no exterior.
A oposição também questiona a venda da sede do sindicato que ocorreu em 2012. A organização não apresenta prestação de contas há mais de três anos. Na cooperativa, alguns árbitros questionam que, quando houve balanço, aconteceu uma suposta coação de membros do conselho fiscal.
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