Com a obrigatoriedade da vacina ou teste para a Covid-19, CBF divulga protocolo para a volta de público
Além disso, será obrigatório o uso de máscaras, higienização das mãos com sabão ou álcool 70%, afeição da temperatura corporal e manutenção do distanciamento social
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Na tarde desta sexta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), publicou uma versão do "Protocolo de Recomendações para Retorno do Público aos Estádios". Nele, está previsto a volta dos torcedores em jogos das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, além das partidas válidas pelas quartas de final da Copa do Brasil. A informação foi publicada inicialmente pelo site "ge".
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No documento, a CBF destaca que, para poder ter acesso ao estádios, os torcedores precisarão fazer um teste RT-PCR para a detecção do vírus SARS-CoV-2 até três dias antes do jogo. No entanto, também será aceito o teste "Pesquisa de Antígenos" como alternativa.
Neste último caso, obrigatoriamente, o teste precisa ter sido feito num laboratório de análises clínicas ou unidades de prestação de serviços de saúde "devidamente autorizados pelas autoridades sanitárias".
Além disso, caso o torcedor esteja "plenamente vacinado", segundo informa a CBF, não será necessário realizar testes dias antes da partida. A confederação entende que o termo "plenamente vacinado" é o torcedor imunizado com as duas doses ou imunizado com a dose única da vacina contra a Covid-19.
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Vale destacar que alguns pré-requisitos obrigatórios foram determinados para a entrada e, consequentemente, permanência nos estádios. Dentre eles estão: higienização das mãos com álcool a 70% ou lavagem com água e sabão; afeição de temperatura corporal; uso obrigatório de máscaras de proteção facial autorizadas pela ANVISA nos ambientes internos do estádio durante todo o período de permanência; obrigatória a manutenção do distanciamento social nos assentos e setores do estádio durante todo o período de permanência.
Além disso, haverá um critério que será utilizado para calcular a quantidade de público que os estádios poderão receber. Este critério é chamado de "taxa de normalidade". Para calculá-lo é preciso levar os seguintes pontos em consideração:
- Taxa de incidência (casos novos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias);
- Tendência da taxa de casos novos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias;
- Mortalidade por Covid-19 por um milhão de habitantes nos últimos 14 dias;
- Tendência da taxa de mortalidade por um milhão de habitantes nos últimos 14 dias;
- Letalidade global de Covid-19;
- Percentual da população plenamente vacinada contra SARS-CoV-2.
Dessa maneira, através de uma pontuação definida pela CBF, com base nos números dos pontos, é feito um cálculo da taxa de normalidade para determinar qual seria o limite de público recomendado para cada estádio.
O "ge" apresentou um exemplo para ilustrar melhor esse cenário. De acordo com o site, se o cálculo oferecer um resultado menor que 30%, a taxa de normalidade será baixa e, portanto, será liberada apenas 10% da capacidade de público.
No entanto, ainda segundo o exemplo do site, se a taxa de normalidade for de 75% ou mais, a taxa de normalidade será considerada ideal e está permitido um percentual de público acima de 50% da capacidade do estádio.
Surge, então, um problema: como trazer equilíbrio aos confrontos e condições em jogos eliminatórios? Segundo o protocolo da CBF, será permitida a diferença máxima de 15% das respectivas capacidades nos dois estádios e prevalecerá a condição liberada do estádio com menor público. Caso um dos times envolvidos no confronto não tiver liberação para receber torcedores, então os dois jogos serão realizados sem público.
Conforme informou o "ge", no caso das séries A, B e C ainda é necessário a aprovação em um conselho técnico, o que, segundo o site, deve ocorrer nos próximos dias. Ainda vale frisar que o protocolo afirma que, para jogar em casa, é necessário ter a aprovação das autoridades sanitárias locais.
Em relação à venda de ingressos, o documento apresentado pela CBF garante que disponibilizará um sistema virtual para consultas a respeito de vacinas, testes RT-PCR e antígeno. Isso será feito para que os clubes - ou empresas contratadas por eles - possam verificar a veracidade da testagem prestada pelos torcedores ou da veracidade das informações da vacinação.
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