Os cartões amarelo e vermelho foram usados pela primeira vez na Copa do Mundo de 1970, no México. No entanto, é importante lembrar que as expulsões já existiam antes, mas sem a apresentação do instrumento.
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A origem dos cartões no futebol
A história dos cartões teve origem na Copa de 1966, na expulsão do argentino Rattín pelo árbitro alemão Rudolf Kreitlein. O juiz resolveu expulsar o jogador devido a uma reclamação acintosa, simplesmente apontando o indicador para o jogador e depois para fora do campo, como era usual até então.
Porém, o argentino se enfureceu e disse não entender o que o árbitro dizia, exigindo um tradutor em campo. No fim, ele acabou mesmo vendo o resto do jogo na tribuna, mas não antes de quebrar o mastro da bandeirinha de escanteio inglesa.
Keen Aston, inglês chefe dos árbitros na Copa do Mundo de 1970, foi encarregado de dar uma solução para o assunto. Depois de ter o insight vendo um semáforo, ele foi à Fifa com a solução: um cartão amarelo para advertência e um cartão vermelho para expulsão, sendo que um jogador não poderia receber mais de um cartão amarelo por partida, ou seja, com o vermelho mostrado no caso. Foi o fim do problema de comunicação, ou pelo menos da alegação da falta de comunicação, entre jogadores e árbitros que não falam a mesma língua.
É importante frisar que no início os cartões tiveram resistência de alguns árbitros, pois poderiam mostrar falta de autoridade. Além disso, não tinham o costume de levantar o braço para mostrarem o cartão para todo o estádio. Todavia, isso logo ficou para trás e o futebol passou a suportar cada vez menos violência ao longo das décadas, com a constante remodelação do conceito de jogo brusco grave e conduta violenta.
Desde quando existe cartões para técnicos no futebol?
Desde 2019, a Internacional Board também instituiu que treinadores e outros membros da comissão técnica também podem ser punidos com cartões amarelos e vermelhos.