Edilson entra na lista de veteranos andarilhos. Haja fôlego para eles!
Galeria traz de tetracampeões do mundo a jogadores folclóricos que continuaram a perambular, dando o ar da graça pelos gramados do país afora
- Matéria
- Mais Notícias
O acerto de Edilson Capetinha com o Taboão da Serra para a disputa da Série B1 (equivalente à Quarta Divisão) do Campeonato Paulista estendeu uma lista curiosa do futebol brasileiro: a de veteranos que seguem dando o ar da graça pelos gramados afora. Entre jogadores que demoraram a pendurar as chuteiras ou ensaiaram algumas despedidas, o LANCE! elenca abaixo alguns andarilhos.
EDILSON CAPETINHA
Depois de cinco anos longe dos gramados, Edilson decidiu calçar as chuteiras novamente, para defender o Taboão da Serra. Do alto de seus 45 anos, o pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira tentará levar a equipe à Série A-3 do Paulistão em 2016.
VIOLA
Em 2015, o Taboão da Serra já depositara suas esperanças de gol no tetracampeão do mundo Viola. Idolatrado pelas lembranças deixadas no Corinthians, Palmeiras, Santos e Vasco, o atacante passou por diversos clubes, como Duque de Caxias, Grêmio Osasco-SP e Tanabi-SP, até desembarcar no Taboão para a Série A3. Mas a presença do atacante de 46 anos não foi suficiente para evitar o rebaixamento da equipe.
MÜLLER
Coube a outro tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira o feito de retorno mais curioso ao futebol. Após aposentar-se no Ipatinga em 2004 e até trabalhar como treinador e comentarista, Müller voltou a campo 11 anos depois para, aos 49 anos, vestir a camisa do Fernandópolis, na Série B1 (Quarta Divisão). Seu retorno durou 23 minutos e um gol, até trocar o clube pela proposta de comandar o Blumenau-SC.
RIVALDO
Pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira e vencedor do Ballon d'Or em 1999, Rivaldo foi outro jogador que demorou a pendurar as chuteiras. Após passagens por São Paulo, Kabuscorp (ANG) e São Caetano, o meia anunciou sua aposentadoria no Mogi Mirim. Porém, um ano depois, anunciou sua volta aos gramados pelo Mogi (clube que o revelou e do qual agora era presidente), e protagonizou um feito histórico: na vitória por 3 a 1 sobre o Macaé, marcou um gol e viu seu filho, Rivaldo Júnior, fazer os outros dois. Deixou os gramados definitivamente em agosto de 2015, aos 43 anos.
ROMÁRIO
A saga de Romário por alcançar seu milésimo gol rendeu ao artilheiro seu momento de andarilho. Após sua saída do Vasco, no início de 2006, o Baixinho disputou a MLS pelo Miami FC e, em seguida, transferiu-se para o Tupy -MG, clube no qual treinou, mas não pôde jogar. O camisa 11 teve breve passagem no Adelaide United FC (AUS), até voltar ao Vasco, onde fez seu gol mil em 2007 e encerrou a carreira meses depois. Porém, em 2009, o tetracampeão do mundo "ensaiou" uma breve volta ao futebol: após um jogo, um gol e levar a equipe ao título da Série B do Carioca, o atacante pendurou as chuteiras aos 44 anos.
DIDA
Pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira, Dida protagonizou mais uma história curiosíssima no futebol. Após "encerrar" sua carreira no Milan em 2011 e até defender os rossoneros no Mundialito de Clubes de Futebol de Areia, o goleiro voltou a calçar chuteiras no ano seguinte, na meta da Portuguesa. Sua atuação fez o camisa 1 tornar-se titular do Grêmio e, no ano seguinte, ser contratado pelo Internacional onde, aos 42 anos, foi perdendo espaço para Alisson e Muriel.
Relacionadas
TÚLIO MARAVILHA
A obsessão de Túlio Maravilha por chegar ao seu milésimo gol (segundo as suas contas) rendeu uma lista bem extensa de clubes para o atacante. Camisa 7 do título brasileiro de 1995 do Botafogo e com passagens por Goiás, Corinthians e Seleção Brasileira, Túlio "gastou chão". Após passagens por Volta Redonda, Vila Nova, Barras-PI, Itumbiara, Juventude, Tupy-ES, Canedense, Botafogo-DF, CSE-AL, Tanabi-SP, Vilavelhense-ES e idas e vindas no Botafogo, o artilheiro chegou ao "gol mil" com a camisa do Araxá, no Módulo II do Campeonato Mineiro, aos 44 anos.
ZÉ ROBERTO
Titular absoluto no Palmeiras, onde venceu a Copa do Brasil, Zé Roberto é o principal veterano em atividade na Série A do Brasileirão. Aos 42 anos, o camisa 10 tem passagens por Portuguesa, Real Madrid, Bayern de Munique, Santos e Grêmio.
AMARAL
Volante raçudo que se destacou no Palmeiras, Corinthians e Vasco, Amaral segue perambulando aos 41 anos. Além de jogar no futebol polonês, da Austrália e da Indonésia, o "Coveiro" defendeu Grêmio Barueri, teve passagens curtíssimas por Itumbiara e Poços de Caldas-MG, até disputar neste ano o Paulistão pelo Capivariano.
MARCELINHO PARAÍBA
Um dos veteranos que disputaram o Brasileirão em 2015 (ao lado de Zé Roberto e joga no Palmeiras, e Dida, então reserva do Internacional, ambos com 42 anos), Marcelinho Paraíba continuará na próxima temporada a dar o ar da sua graça pelos gramados afora. Após ter deixado o Joinville, o meia, que já defendeu clubes como Boa Esporte, Fortaleza e Inter de Lages-SC, atuará pelo Oeste em 2016.
PAULO BAIER
O "incansável" Paulo Baier é outro jogador que garante que não encerrará a carreira tão cedo. Aos 40 anos, o meia, destaque no Criciúma, Goiás, Palmeiras e Atlético-PR, já passou por São Luiz-SC, Ypiranga-RS e disputou recentemente a Série C pelo Juventude.
ALOÍSIO CHULAPA
Campeão do Mundial de Clubes com o São Paulo, Aloísio Chulapa chegará aos 40 anos vestindo nova camisa. Após passagens recentes por União Barbarense-SP, Atalaia-AL, Ipanema-AL, Amadense-SE e Grêmio Maringá-PR, o atacante defenderá o Maranhão.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias