Na coletiva de imprensa pós-convocação, Tite foi interpelado sobre a manobra política de Marco Polo Del Nero para se perpetuar na CBF, ao buscar apoio das federações por eleição presidencial da entidade com chapa única, encabeçada por Rogério Caboclo. "Não gostaria de receber essa pergunta, porque acho que não é o momento propício", esquivou-se o treinador, diante da presença de Caboclo no evento. "Claro que outros fatores podem ser abordados, mas em outro momento", concluiu. Tudo bem, Tite. Poderia não ser a situação propícia, mas entenda que não deixa de ser do interesse público o que o treinador pensa (ou não pensa) sobre o tema envolvendo a empresa para a qual ele presta valiosos serviços. O mais importante, no entanto, é que o trabalho brilhante de Tite à frente da seleção brasileira não seja afetado pela ganância por poder impregnada no concreto da sede da CBF, ainda mais em ano de Copa do Mundo.
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