‘Fala, Jogadô!’: Das Copas até o Cruzeiro, Ricardo Rocha abre o coração, conta histórias hilárias e revela decepção com Ronaldo
Ex-zagueiro, campeão do mundo em 94, é o sétimo convidado do programa de entrevistas do Lance!
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O ex-zagueiro e campeão do mundo em 1994, Ricardo Rocha, é o sétimo convidado do “Fala, Jogadô”, programa de entrevistas do Lance!. A apresentadora Ana Goebel tomou um cafezinho no Rio de Janeiro com o ex-jogador, que repassou grandes momentos da sua carreira.
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Divertido e dono de histórias hilárias, Ricardo relembrou de quando se atrapalhou durante a preleção da final da Copa do Mundo de 1994 e quando ele e Jorginho foram esquecidos no estádio durante a Copa de 1990.
- Eu e Jorginho fomos fazer exame antidoping, quando a gente sai não tinha ninguém. E quando eu digo ninguém, é ninguém. Pelo menos uma van pra levar a gente. Não, ninguém. Eu morro de rir. Até hoje falo pro Jorginho, que moral a gente tinha, hein? Dois mer** - risos.
Atualmente exercendo a função de diretor técnico, Ricardo falou sobre sua passagem no Cruzeiro em 2021 e admitiu certa mágoa com Ronaldo - atual dono do clube.
- Ronaldo nunca me ligou ou falou comigo. Acredito que com o Luxemburgo também não. Gosto muito dele, tivemos um contato em 94, e ele tem o direito de fazer as escolhas dele. Ele está fazendo um trabalho muito bom no Cruzeiro. Mas eu esperava um diálogo, pelo menos ter falado alguma coisa.
Leia mais trechos da entrevista de Ricardo Rocha ao “Fala, Jogadô!”:
BRANCO E RICARDO PERDIDOS EM SÃO FRANSCISCO
- A mer** começou na saída. Eu não sei falar inglês. Só Michael Jackson e Michael Jordan. Ice cream, hot dog. Não dá pra ter um diálogo. A gente tava indo pro hotel onde estavam nossas famílias e o Branco me vira na contramão. Os policias nos Estados Unidos brotam do nada, né? Não sei como a gente conseguiu, porque era só “help”, “Brazil”, “please”. Mas ele não nos multou e ainda nos deu carona até o hotel.
BRIGA ROMÁRIO, BEBETO E DUNGA
- Quero muito recuperar essa amizade (Romário, Bebeto e Dunga). É muito difícil a gente envelhecer e não ter com quem conversar. A união que nós temos é muito forte e vivemos algo muito raro que é ser campeão do mundo.
REAL MADRID
- Eu cheguei no Real Madrid e os caras falaram que era pra eu pegar o carro, roupas e um presente. O presente era um relógio rolex. Não tem como não jogar bem. Eu parecia o Pelé, soco no ar, só alegria.
RELAÇÃO COM O MARADONA
- Eu sou apaixonado pelo Maradona, foi um jogador extraordinário. A gente era amigo, a rivalidade ficava no campo. Maradona me convidou para jogar no Boca, quando eu estava no Newell’s Old Boys. Mas não tinha como eu trair o clube.
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