O lateral-esquerdo Renê foi o sexto convidado do "Fala, Jogadô"', programa de entrevistas do Lance!. A apresentadora Ana Goebel conversou com o jogador no CT do Internacional, em Porto Alegre. O atleta relembrou os grandes momentos da sua carreira, da passagem pelo Flamengo e principalmente de 2019.
- Foi um ano mágico, até agora o melhor da minha carreira. Apesar da concorrência com o Filipe Luis, eu joguei bastante. Joguei muitas partidas do Brasileiro e da Libertadores. Fico feliz pelo o que joguei. É claro que aqueles 11 iniciais eram a nossa maior força, mas sempre que precisou de alguém do banco, a gente correspondeu.
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No Internacional desde o ano passado, Renê revelou o sonho de conquistar uma Libertadores dentro de campo. Em 2019, no Flamengo, Filipe Luís foi o titular na final contra o River Plate. Dois anos depois, quando era o titular da lateral esquerda, o Palmeiras foi o campeão.
- Em 2019 eu estava no banco. E em 2021, que eu estava jogando, batemos na trave. É claro que 2019 foi incrível, fiz parte do elenco, mas é diferente jogar e estar ali no apito final. É um sonho, meu grande objetivo aqui no Internacional - destacou.
OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA
INÍCIO FLA
- Eu sabia que quando fui pro Flamengo a pressão era bem maior. Eu lembro que a minha esposa falou que seria tudo dobrado. Mas consegui mostrar meu futebol e ser o melhor lateral-esquerdo em 2018.
CONVIVÊNCIA COM FILIPE LUÍS
- Tivemos uma amizade muito boa desde quando a gente chegou. Eu sempre me dei muito bem com ele, a gente conversava durante os treinos, nos vídeos, geralmente nós analisavámos o nosso ponta juntos. Ele é um cara que é muito meu amigo e eu continuo aprendendo com ele. Até ele aposentar eu estou desfrutando e assistindo as aulas quando eu posso, risos.
JORGE JESUS
- Sem dúvidas foi o melhor treinador que eu já tive. Agora ele está na Arábia Saudita, vai treinar o Neymar, e eu desejo todo sucesso do mundo para ele. É um cara com quem aprendi bastante.
TORCIDA AINDA NÃO SUPEROU A SAÍDA DE JJ
- O pessoal quer que ele volte para ver se foi a magia de 2019 ou se foi ele mesmo. Mas como eu não estou mais lá, prefiro que ele não venha. Eu conheço o trabalho dele e acredito que com o time que tem o Flamengo, ele ia dar muito trabalho para os outros clubes. Então melhor deixar, se não for pro meu time, que fique por lá mesmo.
JJ COMO TREINADOR DA SELEÇÃO
- Eu confesso que, pelo perfil que ele tem de treinador, acho que daria muito certo. Eu vi os boatos e fiquei na torcida. Ele conhece muito do futebol brasileiro, conhece os jogadores, seria uma boa opção. Queria vê-lo na Seleção Brasileira com todos os jogadores disponíveis para ver como seria este trabalho.
CONVIVER COM A RESERVA NO FLA
- Eu lembro que o Rafinha me disse um dia que, quando chega um cara desse nível, como o Filipe Luís, você precisa também precisa subir o nível. Em 2019, eu consegui contribuir com o meu futebol e também aprendi muito com ele. A reserva, às vezes, te ajuda a melhorar, ser reserva dele ajudou muito meu futebol. Eu fui muito feliz sendo reserva ou jogando, e acho que o importante é o grupo estar bem e o time estar focado no objetivo.