A final única do Campeonato Catarinense disputada neste último domingo entrou para a história. Foi apenas a quarta vez que o Video Assistant Referee (VAR) foi utilizado em estaduais do país, a segunda nesta temporada - a primeira aconteceu no clássico entre Internacional e Grêmio, disputado na primeira fase do Estadual, no Beira-Rio. O Figueirense ficou com o título após vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense, na Arena Condá.
Apesar de ter contado com a anuência da Federação Catarinense de Futebol, nos bastidores, a iniciativa partiu da direção de futebol do Figueirense.
- Sempre confiamos na idoneidade dos árbitros do nosso estado, mas nos sentíamos mais seguros com essa medida. Levamos a ideia à Federação, que prontamente fez os trâmites necessários até ter a liberação oficial da FIFA - revelou o diretor de futebol do Figueira, Felipe Faro.
Ao todo, os responsáveis pela arbitragem fizeram 25 avaliações de lances polêmicos com a utilização do VAR, mas apenas um teve o conhecimento do público.
A direção de futebol do Figueirense acredita que a condução da partida pelo árbitro Bráulio da Silva Machado tornou-se mais segura. Um exemplo: o técnico Gilson Kleina, da Chapecoense, reclamou que o segundo gol do jogo teve uma falta em seu atleta. Reclamação em vão, já que o trio de arbitragem validou acertadamente tento.
- Ficamos bastante satisfeitos e não descartamos pedir novamente a utilização do VAR para jogos futuros - completa Faro.