Pela abertura da 33ª rodada da Série B, Guarani e Ponte Preta fizeram o Dérbi de número 198, no estádio Brinco de Ouro. Com os rivais praticamente iguais na tabela antes da bola rolar, ambos permaneceram perto um do outro após o apito final ao empatarem por 1 a 1, gols de Matheus Peixoto e Mateus Ludke.
O Guarani vai a 48 pontos com o empate e perde a chance de pressionar CSA e Cuiabá, que ainda jogam na rodada e possuem 51 pontos como quarto e quinto colocados, respectivamente. O mesmo dá para dizer da Ponte Preta, que chegou aos 47 pontos na sétima posição. A Macaca chegou a ficar com 49 pontos por 59 minutos no clássico.
Na próxima rodada, o Guarani vai até Maceió enfrentar o CRB. O duelo está programado para o dia 11 de janeiro, às 20h (de Brasília). Enquanto isso, no mesmo dia, a Ponte Preta abre a 34ª rodada diante do Cuiabá no Moisés Lucarelli, às 17h (de Brasília).
COMO FOI O PRIMEIRO TEMPO
A primeira chegada foi do Guarani, com Bidu pegando a sobra e soltando uma bomba com um minuto de Dérbi. A bola passou perto da meta de Ygor Vinhas. A resposta veio aos seis minutos, onde Camilo chutou um balaço de fora da área e assustou Gabriel. O duelo começou bem. Quando a Macaca mostrava ter mais organização no clássico, Ygor Vinhas fez um verdadeiro milagre. Matheus Souza recebeu livre e ficou cara a cara com o goleiro da Ponte, mas viu o arqueiro se jogar no chute e evitar a abertura do placar.
Após a Ponte mostrar mais organização e ameaçar mais nas jogadas do ataque, o Guarani conseguiu crescer na posse de bola e se mostrou superior a partir dos 15 minutos. Mas em um das poucas chegadas, a Ponte voltou a assustar com Camilo em chute de fora da área, onde Gabriel rebateu ao estilo vôlei. Mas aos 25 minutos não teve chance. Camilo tocou para Bruno Rodrigues, que já emendou o passe para Matheus Peixoto. O camisa 29 bateu colocado de dentro da área e mexeu no marcador. Com o resultado parcial, a Macaca ficava a dois pontos do G-4.
O Guarani teve a maior posse de bola durante todo o primeiro tempo, mas não conseguiu traduzir essa superioridade em bola na rede. Matheus Souza no começo do jogo perdeu uma chance clara. A Ponte, por sua vez, se mostrou melhor na organização e na recuperação da bola, além de ter sido mais efetiva em pelo menos uma nas oportunidade que teve. Na reta final, cabe destacar, Felipe Conceição decidiu tirar Lucas Crispim e colocar o volante Rickson.
COMO FOI O SEGUNDO TEMPO
O início da etapa final foi mais discreto que os primeiros 45 minutos. As equipes se destacaram mais pelas ameaças e troca de bola do que com arremates perigosos. Mas na insistência, o Guarani conseguiu igualar o placar aos 14 minutos. Após Camilo errar no campo defensivo, Mateus Ludke ficou com a bola, fez fila até chutar da entrada da área. Ygor Vinhas se esticou todo e não chegou. Logo após o gol, Fábio Moreno fez três substituições (Neto Moura, João Veras e Léo Pereira), onde Camilo foi um dos que deixaram o campo.
Pouco tempo mais tarde, o goleiro Gabriel Mesquita deu um susto na torcida bugrina ao tentar o chutão e a bola bater em Neto Moura, mas por sorte a bola foi para fora. Com 70 minutos de jogo, o Guarani havia chutado 23 vezes ao gol, enquanto a Ponte apenas cinco vezes.
E a falta de pontaria fazia o Bugre desperdiçar mais chances. Aos 27 minutos, Matheus Souza arrancou da intermediária, cortou o defensor e em seguida deu novo drible antes de chutar por cima do gol. A resposta da Ponte foi rápida. Bruno Rodrigues recebeu lançamento e tirou Didi da jogada, mas ao chutar colocado tirou muito e a bola passou rente à trave.
Na reta final, a Ponte pressionou e num erro da defesa do Bugre, João Veras ficou frente a frente com Gabriel, mas ficou perdido ao ver o goleiro fechar o ângulo e não marcou. A Macaca seguiu no ataque e causou expulsão do zagueiro Walber, que impediu Bruno Rodrigues de entrar na área e ficar sozinho com Gabriel. Sem mais gols, o duelo terminou mesmo no empate em 1 a 1.