Em jogo que teve muita confusão, com brigas generalizadas no dois tempos, nove cartões amarelos e cinco expulsões (três de reservas), o Vitória sagrou-se campeão baiano de 2016 neste domingo, mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Bahia na Fonte Nova. O Rubro-Negro, envolvido pelo rival e jogando muito mal, foi beneficiado pela vantagem que obteve no jogo de ida, quando venceu o arquirrival por 2 a 0. o gol do Bahia foi marcado pelo volante Feijão ainda no primeiro tempo, escorando uma jogada iniciada por Thiago Ribeiro pela esquerda.
No fim, o Bahia saiu lamentando um erro de arbitragem crasso do árbitro gaúcho Leandro Vuaden, que não deu um pênalti claríssimo a seu favor aos 35 minutos do segundo tempo, quando Henrique levou quase um golpe de capoeira de Amaral e Vuaden, que estava em cima do lance, considerou a jogada normal.
As jogadas ríspidas marcaram o jogo. No primeiro minuto, Amaral já estava levando cartão amarelo. Pontapés e carrinhos violentos, além de agressões verbais foram a tônica do primeiro tempo e, logo depois do gol do Bahia, aos 20 minutos, ocorreu a primeira briga generalizada, que resultou na expulsão do goleiro reserva do Bahia Jean, que arrumou confusão no banco. Mais tarde, no fim do primeiro tempo, Vander e o goleiro do Bahia Marcelo Lomba trocaram empurrões e cabeçadas.
Na etapa final, conforme o jogo foi se aproximando do fim, os ânimos ficaram ainda mais exaltados. Lucas Fonseca, do Bahia, deu uma entrada violenta em Marinho e Diego Renan foi pedir explicações. Eles se empurraram, uma confusão ocorreu e ambos acabaram expulsos. Além deles Norberto e Dedé, reservas, também se envolveram em confusão e foram expulsos.
Não bastasse, após o apito do juiz ocorreu nova briga envolvendo quase todos os jogadores. Um deles, o zagueiro Victor Ramos, chegou a pegar a bandeirinha de escanteio para usá-la como arma contra o rival do Bahia. Somente depois de muito tempo a calma voltou a reinar e o Vitória pode festejar o titulo.